O mau clima económico mundial não está propício aos negócios – ainda que o número de bilionários continue a crescer ano após ano – sendo, por isso, de esperar que as insolvências empresariais (mais comumente conhecidas como falências, apesar das diferenças jurídicas) a nível mundial continuem a subir. A insolvência acontece quando uma pessoa ou empresa não consegue cumprir reiteradamente com os seus pagamentos ou responsabilidades financeiras.
Segundo as estimativas do último relatório da Crédito y Caución, empresa especializada em seguros de crédito, as insolvências deverão ter crescido 23% nos 29 principais mercados mundiais, acompanhados por esta multinacional. Embora estas tenham regressado ao seu nível pré-pandemia, em 2019, não se espera que estabilizem até 2025, estimando-se até um novo aumento, que ascenderá a de 16% em 2024, decorrente da pressão que as empresas estão a enfrentar com as elevadas taxas de juro e a queda da procura.
Para Portugal, estima-se que o crescimento das insolvências atinja os 34% no final deste ano. Em alguns mercados, como Espanha, as falências atingiram um novo normal, mantendo-se valores acima daqueles que existiam antes de 2020.
O relatório estima que, em 2024, exista um aumento forte das insolvências na América do Norte (25%), impulsionado pelos Estados Unidos. O aumento será menor na Europa, de cerca de 12%, onde o processo de normalização dos níveis de insolvência está mais avançado.
Na região Ásia-Pacífico os aumentos e diminuições das insolvências nos seus diferentes mercados irão compensar-se. Por mercado, as maiores taxas de crescimento em insolvências serão registadas em Itália, em Singapura, nos Países Baixos, em Portugal, na Polónia e nos Estados Unidos, onde as insolvências ainda estavam abaixo dos seus valores históricos no início de 2024. Alguns países, como a Coreia do Sul, a Irlanda, o Canadá e a Finlândia, deverão assistir a uma normalização descendente das insolvências em 2024.
Portugal estava abaixo dos níveis pré-pandémicos no início do ano passado
Para Portugal, a empresa estima que o crescimento das insolvências atinja os 34% no final deste ano. Em alguns mercados, como Espanha, as falências atingiram um novo normal, mantendo-se em valores acima daqueles que existiam antes de 2020.
Em 2024, a seguradora de crédito prevê um aumento relativamente forte das insolvências na América do Norte (25%), impulsionado pelos Estados Unidos. O aumento será menor na Europa (12%), onde o processo de normalização dos níveis de insolvência está mais avançado. Na Ásia-Pacífico (-2%), os aumentos e diminuições das insolvências nos seus diferentes mercados irão compensar-se.
Por mercado, as maiores taxas de crescimento em insolvências serão registadas na Itália, na Singapura, nos Países Baixos, em Portugal, na Polónia e nos Estados Unidos, onde as insolvências ainda estavam abaixo dos seus valores históricos no início de 2024. Alguns países, como a Coreia do Sul, a Irlanda, o Canadá e a Finlândia, deverão assistir a uma normalização descendente das insolvências durante este ano.