O The Wealth Report, estudo da imobiliária Knight Frank que acompanha o desempenho dos imóveis de luxo em 100 localizações-chave através do índice PIRI 100 (Prime International Residential Index), concluiu que no ano passado houve uma subida generalizada à escala mundial dos preços das habitações premium.
Das 100 localizações analisadas, apenas em 15 houve decréscimo do valor dos imóveis de luxo. Houve duas localizações nas quais os preços se mantiveram e em todas as demais cidades ou regiões (num total de 83), os preços aumentaram.
Neste “top 100”, há três localizações analisadas em Portugal: Algarve (7º), Porto (10º) e Lisboa (40º).
Com um aumento médio no custo de aquisição de imóveis luxuosos de 15.3%, o Algarve 15.3% figura na 7ª posição das localidades que mais encareceram entre a centena estudada.
Exemplo deste encarecimento no Algarve “são as propriedades de luxo disponíveis na Quinta do Lago, com um preço base estipulado nos 3.500,000 euros”, comenta a Quintela Penalva que divulgou entre nós este relatório, dada a parceria que tem com a consultora + Knight Frank.
Referindo-se às maiores subidas no preço dos imóveis de luxo, o Porto, que pela primeira vez surge no ranking, ocupa logo o décimo lugar, à frente de Cannes (17º) ou Zurique (16º). De acordo com esta análise, os preços habitacionais premium subiram, em média, 12.7% no Porto.
Nesta listagem dos locais onde os preços dos imóveis premium maiores subidas tiveram, Lisboa figura na 40ª posição (com um agravamento médio de 6%), equiparada a Florença e Madrid.
A nível mundial, o Dubai é o local onde os imóveis de luxo mais subiram: 44.2%.
Ranking Subida Cidade/região |
1 . 44.2% DUBAI |
2. 27.6% ASPEN |
3. 25.0% RIADE |
4. 22.8% TÓQUIO |
5. 21.6% MIAMI |
6. 16.3% PRAGA |
7. 15.3% ALGARVE |
8. 15.0% BAHAMAS |
9. 13.0% ATENAS |
10. 12.7% PORTO |
11. 12.7% HAMPTONS |
=12. 12.0% SARDENHA |
=12. 12.0% MUSTIQUE |
=12. 12.0% ST BARTS |
=12. 12.0% PROVENCE |
16. 10.5% ZURICH |
=17. 10.0% ST MORITZ |
=17. 10.0% ILHAS CAIMÃO |
=17. 10.0% CANNES |
=17. 10.0% VERBIER |
21. 9.3% SAN DIEGO |
22. 9.0% ST TROPEZ |
23. 8.9% JERSEY |
24. 8.5% AMSTERDÃO |
25. 8.3% BOSTON |
=26. 8.0% EDIMBURGO |
=26. 8.0% LUCCA |
=26. 8.0% SAINT-JEAN-CAP-FERRAT |
=26. 8.0% LAKE COMO |
30. 7.9% LOS ANGELES |
31. 7.3% CIDADE DO CABO |
32. 7.1% MARBELLA |
33. 7.0% BARCELONA |
34. 6.8% DUBLIN |
35. 6.6% CIDADE DO MÉXICO |
36. 6.5% GSTAAD |
37. 6.4% MUMBAI |
38. 6.3% PHUKET |
39. 6.2% PARIS |
=40. 6.0% LISBOA |
=40. 6.0% FLORENÇA |
=40. 6.0% MADRID |
=40. 6.0% VAL D’ISÈRE |
44. 5.8% BANGKOK |
45. 5.7% MAIORCA |
46. 5.4% BRUXELAS |
47. 5.1% SÃO PAULO |
=48. 5.0% HOUSTON |
=48. 5.0% BARBADOS |
=48. 5.0% ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS |
=48. 5.0% ROMA |
=48. 5.0% COURCHEVEL |
53. 4.5% JEDDAH |
=54. 4.1% TORONTO |
=54. 4.1% GOLD COAST |
=56. 4.0% MEGÈVE |
=56. 4.0% VENEZA |
58. 3.9% SINGAPURA |
=59. 3.8% PEQUIM |
=59. 3.8% NAIROBI |
61. 3.5% MELBOURNE |
62. 3.5% CHIPRE |
=63. 3.0% CHAMONIX |
=63. 3.0% GENEBRA |
=63. 3.0% BENGALURU |
66. 2.8% XANGAI |
67. 2.7% NOVA IORQUE |
=68. 2.5% BERLIM |
=68. 2.5% MILÃO |
=68. 2.5% OXFORD |
=68. 2.5% MÉRIBEL |
72. 2.4% BUCARESTE |
73. 2.2% RIO DE JANEIRO |
74. 1.9% VIENA |
75. 1.5% LONDRES |
76. 1.3% PERTH |
77. 1.2% DELI |
78. 1.1% SIDNEY |
79. 0.9% JACARTA |
80. 0.8% MARRAKESH |
81. 0.7% SÃO FRANCISCO |
82. 0.2% BRISBANE |
83. 0.1% KUALA LUMPUR |
=84. 0.0% IBIZA |
=84. 0.0% LAUSANNE |
86. -0.4% GUANGZHOU |
=87. -0.7% HAWAII |
=87. -0.7% TAIPEI |
=89. -1.6% MANILA |
=89. -1.6% HONG KONG |
91. -2.4% OSLO |
92. -3.8% MÓNACO |
93. -4.6% SEOUL |
94. -6.9% SHENZHEN |
95. -7.4% VANCOUVER |
96. -7.7% ESTOCOLMO |
97. -9.8% BUENOS AIRES |
98. -10.6% FRANKFURT |
99. -19.0% AUCKLAND |
100. -23.7% WELLINGTON |
De acordo com o The Wealth Report, nas 25 cidades monitorizadas para o efeito, é esperado que, em média, os preços dos imóveis de luxo aumentem 2% em 2023, com o Dubai a liderar a previsão (13,5%). Nesse sentido, o mercado de Lisboa (4%) regista um contínuo crescimento no que ao segmento de luxo diz respeito, sendo apenas precedida por Dubai e Miami – a capital portuguesa está equiparada a cidades como Dublin e Paris, e surge à frente do Mónaco (3%) e de Nova Iorque (2%).