No curso da diplomacia económica que une as presidências angolana e francesa, patente na visita de João Lourenço a Paris e na já anunciada vinda do homólogo francês, Emmanuel Macron, a Luanda, no início de 2020, surgiu um novo clube para promover negócios entre os dois países. Apadrinhado pelos embaixadores dos dois países, o Clube de Empresários Franceses em Angola (CEFA) teve o lançamento oficial no início deste ano e, para surpresa até dos seus promotores, já tem mais de candidatos à adesão. Luís Liberato, presidente de conselho de administração do CEFA, explica à FORBES o que têm os empresários a ganhar com esta entidade onde estão PME, gigantes como a Total e Air France e até a banca.
“O CEFA trabalhará não só com empresários que já investem em Angola, como com aqueles têm a intenção de investir no país”, afirma, na grande entrevista da edição de Maio da Forbes Angola. “Dentro do Clube temos potenciais investidores do sector financeiro e bancário que podem servir como âncora para as pequenas e médias empresas”, explica o também director de desenvolvimento de negócios da Technip Angola Engenharia Limitada. Do CEFA, os empresários poderão esperar “apoio a nível de informação sobre o mercado, formação e inserção nos negócios”, diz Luís Liberato, que antecipa para os membros do clube “a possibilidade de estar presentes em encontros de alto nível, onde podem expor as suas potencialidades, trocar experiência e contactos”.