O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação homóloga de 2,3% no 2º trimestre de 2023, revela o INE.

Contudo, comparando com o 1º trimestre de 2023, o PIB registou uma taxa de variação nula, após um crescimento em cadeia de 1,6% no trimestre anterior.

O contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB diminuiu para 1,4 pontos percentuais (p.p.) (2,4 p.p. no trimestre precedente), observando-se uma desaceleração das exportações de bens e serviços em volume mais acentuada que a das importações de bens e serviços.
As Exportações de Bens e Serviços, em volume, desaceleraram no 2º trimestre, registando uma variação homóloga de 4,3% (10,1% no trimestre anterior), verificando-se um crescimento menos intenso das duas componentes. As exportações de bens cresceram 0,8% em termos homólogos no 2º trimestre, menos 4,5 p.p. que no trimestre anterior e as exportações de serviços passaram de uma variação de 20,0% no 1º trimestre para 12,0%.

No 2º trimestre, as Importações de Bens e Serviços em volume abrandaram para uma variação homóloga de 1,3% (4,5% no trimestre anterior), tendo a componente de bens passado de um crescimento de 4,0% para 1,6% e as importações de serviços de 7,2% para uma taxa nula.
O contributo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB foi negativo no 2º trimestre (-0,4 p.p.), após ter sido positivo no 1º trimestre (2,3 p.p.), em consequência da diminuição das exportações, enquanto o contributo da procura interna foi positivo, passando de -0,7 p.p. no 1º trimestre para +0,4 p.p., refletindo a aceleração do consumo privado e uma diminuição menos intensa do investimento.
* com Lusa