PIB cresce 2,3% em termos homólogos mas estagna no segundo trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,3% no segundo trimestre face ao mesmo período do ano passado e registou uma variação nula em cadeia, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgada. Na estimativa rápida a 30 dias das Contas Nacionais Trimestrais, o INE refere que “o PIB, em termos reais,…
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O PIB cresceu 2,3% no segundo trimestre face ao período homólogo de 2022 e a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor baixou para 3,1% em julho, menos 0,3 pontos percentuais.
Economia

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,3% no segundo trimestre face ao mesmo período do ano passado e registou uma variação nula em cadeia, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgada.

Na estimativa rápida a 30 dias das Contas Nacionais Trimestrais, o INE refere que “o PIB, em termos reais, registou uma variação homóloga de 2,3% no 2.º trimestre de 2023 (era de 2,5% no trimestre anterior)”.

Segundo o INE, “o contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB foi inferior ao do trimestre anterior, observando-se uma desaceleração das exportações de bens e serviços em volume mais acentuada do que a das importações de bens e serviços”.

O instituto estatístico aponta ainda que em relação ao primeiro trimestre do ano, a taxa de variação do PIB entre abril e junho foi nula.

Inflação abranda 0,3 pontos em julho para 3,1% 

A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) baixou para 3,1% em julho, menos 0,3 pontos percentuais do que em junho, segundo a estimativa rápida avançada também pelo INE.

De acordo com esta entidade, “tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 3,1% em julho de 2023, taxa inferior em 0,3 pontos percentuais à observada no mês anterior”. O instituto estatístico refere que esta desaceleração está “parcialmente associada a um decréscimo de preços verificado na classe de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas”.

Quanto ao indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos), este terá registado uma variação de 4,7% no mês em análise (5,3% no mês anterior). O INE aponta que a variação do índice relativo aos produtos energéticos “ter-se-á fixado em -15,0% (-18,8% no mês precedente)” e que o índice referente aos produtos alimentares não transformados “terá desacelerado para 6,9% (8,5% em junho)”.

O INE acrescenta que a taxa de variação média nos últimos 12 meses foi de 7,3% (contra 7,8% registados no ano acabado em junho). Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 4,3% em julho, que compara com 4,7% no mês precedente.

Lusa

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