Fruto do segmento de Casa, com produtos têxteis e mobiliário diverso, a La Redoute está a assistir a um crescimento das suas vendas no canal B2B, ou seja, nos produtos destinados a clientes empresariais. Segundo a empresa, o mercado hoteleiro já pesa 40% das vendas deste importante segmento. Este é, aliás, um fenómeno que não acontece apenas em Portugal, já que a própria casa mãe, em França, tal como outras filiais internacionais, também registam um notório crescimento neste segmento, ainda que menos expressivo do que em Portugal.
A ajudar este crescimento estiveram gabinetes de arquitetura e de decoração, que desenvolvem projetos para os seus clientes hoteleiros com artigos da coleção da marca de origem francesa.
O mercado hoteleiro já pesa cerca de 40% dentro do negócio de vendas para os clientes empresariais.
Fundada em 1837, por Joseph Pollet, com a primeira fábrica de fiação de lãs, a marca está presente em Portugal desde 1988. O cliente hoteleiro não procura apenas a categoria de têxtil, mas também cadeirões, mesas de cabeceira, cómodas, secretárias, mesas de apoio, camas, mesas, cadeiras, tapetes e iluminação. A empresa acredita que o seu cliente procura design, qualidade e também sustentabilidade. Ou seja, a La Redoute afirma que 94% dos artigos que disponibiliza para a casa possuem certificado OEKO-TEX Standard 100, uma etiqueta independente e internacional que controla o uso de substâncias nocivas nos produtos têxteis. Segundo a empresa, até ao final do não, todo o algodão usado na La Redoute será 100% biológico e certificado. Também as madeiras utilizadas para fabricar os móveis serão totalmente, até 2025, provenientes de florestas com gestão sustentável.
Grupo Galerias Lafayette é agora o único acionista
“A crescente procura dos artigos La Redoute Intérieurs e AM.PM (as nossas marcas dedicadas ao mercado da casa) pelo mercado profissional é reflexo do nosso compromisso em estabelecer relações de confiança com os nossos clientes, através de uma oferta de produto esteticamente atrativa, original e com elevados padrões de qualidade tanto pelas matérias selecionadas como pelos procedimentos de produção utilizados, com o tema da sustentabilidade a ocupar um lugar central em todo o processo”, explica, a propósito Paulo Pinto, CEO da La Redoute Portugal.
Do tradicional catálogo de venda à distância a La Redoute evoluiu para um modelo de e-commerce, sendo hoje uma marca omnicanal, já que tem aberto também lojas para o mercado da casa e decoração. O Grupo Galerias Lafayette é, desde 2022, o único acionista da empresa, depois de ter entrado no capital em 2018, com a aquisição de 51%. Esta associação dos dois grupos tem sido positiva para ambas as partes, pois transformou o grupo no maior player francês da área de moda e decoração. Em outubro de 2022, a marca lançou uma nova imagem, com um novo posicionamento.