Peça de teatro que nos ajuda a pensar sobre os nossos hábitos relativamente ao cancro

Inserido um projeto piloto – Nu Sta Djuntu –, no domínio dos contributos para o aumento da literacia em saúde oncológica, “A Feia” é uma peça de teatro escrita por Pedro Branco, a partir do diário de uma doente oncológica cabo-verdiana (Professora Clarice) e de uma publicação de Lara Vaz Pinto, também ela doente oncológica,…
ebenhack/AP
Na Comuna, em Lisboa, sobe ao palco a peça de teatro “Feia”, escrita por Pedro Branco, a partir do diário e de uma publicação de duas doentes oncológicas, já falecidas. A peça é só este fim-de-semana.
Forbes Life

Inserido um projeto piloto – Nu Sta Djuntu –, no domínio dos contributos para o aumento da literacia em saúde oncológica, “A Feia” é uma peça de teatro escrita por Pedro Branco, a partir do diário de uma doente oncológica cabo-verdiana (Professora Clarice) e de uma publicação de Lara Vaz Pinto, também ela doente oncológica, no Jornal de Letras, já falecidas.

Com uma linguagem essencialmente poética e simbólica, pretende-se colocar o espetador em confronto com a dura realidade do cancro, nas suas várias fases, de maneira a que o espetador possa sentir dentro de si uma inquietação forte, que o ajude a pensar melhor sobre os seus hábitos relativamente ao cancro.

Os atores são amadores – doentes oncológicos ou familiares –, “que irão pintar uma grande tela de experiências e também de vontades, que ilustram o oceano de emoções e de sonhos que se vivem quando se passa por esta doença”, referem os promotores da peça.

Esta peça de teatro insiste na mensagem de que é urgente mudarem-se alguns hábitos culturais e de vida, para que esta doença possa ser cada vez menos fatal, “o que faz jus à vontade da Professora Clarice quando (nos) deixou o seu texto”, mencionam os encenadores que consideram que “quando algo não nos torna indiferente, de certeza que alcança algum objetivo. Esta peça não deixará ninguém indiferente”.

PintaVida — Associação Lusófona para a Promoção da Literacia em Saúde Oncológica é promotora e dinamizadora da peça.

“Foi com o apoio moral, ético e poético da frase polémica da Badia Guerreira – ‘O cancro não mata. O que mata é o medo’, que me pus ao caminho. A uma descoberta ainda por descobrir. A uma permanente imprevisibilidade e imprecisão”, refere o autor Pedro Branco.

Onde e quando

A peça sobe ao palco apenas este fim-de-semana, na Sala Novas Tendências do Teatro Comuna:

04 de maio de 2024 às 21h
05 de maio de 2024 às 16h

Ficha artística/Técnica

Autoria: Pedro Branco (com excertos do Diário de uma Mulher Coragem e de um texto de Lara Vaz Pato)

Promotora: PintaVida — Associação Lusófona para a Promoção da Literacia em Saúde Oncológica

Encenação: Pedro Branco

Assistente de Encenação: Clara Paniágua Féteiro

Artes Visuais: Niza Bela de Melo Falcão e Silvina Salgueiro

Atores: Ciza, Alberto, Jemima, Vera, Maria, São, Maria João, Dauta, Fátima

Voz Off: Dulce Silva, Maria João Cunha

Guarda-roupa: Maria João Cunha e Maria da Ressurreição

Tema original: Pedro Branco

Reservas: bilhetesafeia@gmail.com

Classificação etária: M/14

Mais Artigos