A fintech Kevin, que desenvolveu uma infraestrutura tecnológica para a indústria de pagamentos, afirma que os pagamentos “conta a conta” (sigla A2A, do inglês “Account-to-account”) estão a ganhar um crescente protagonismo.
Esta fintech, de origem lituana que chegou ao mercado português no final do ano passado, diz que os insights da indústria, como do Worldpay Global Payments Report, segundo os quais em 2023 os pagamentos A2A representarão 20% de todos os pagamentos de comércio eletrónico, já se podem evidencar nalguns países onde a Kevin opera, ultrapassando as soluções domésticas e os cartões de crédito/débito.
Os pagamentos A2A reduzem os custos ao eliminar todos os intermediários e proporcionam aos fornecedores de produtos e serviços um maior alcance e taxas de conversão mais elevadas.
Esta fintech fornece uma infraestrutura tecnológica à indústria de pagamentos e habilita os fornecedores de produtos e serviços a tirarem partido dos pagamentos de Open Banking, tais como pagamentos de conta-a-conta (A2A).
Resistente à fraude
A Kevin sublinha que este género de pagamentos é altamente resistente à fraude, “não só fazendo uso da autenticação multifatorial (autenticação forte do cliente – SCA) já exigida pela aplicação bancária do cliente, mas também eliminando a necessidade de utilizar repetidamente cartões de pagamento ao fazer compras online”.
“A entrada repetida online de detalhes de cartões de pagamento, seja através de sites autênticos ou fraudulentos, aumenta o risco de que as informações pessoais e bancárias fiquem comprometidas” declara Rui Patraquim, Country Manager de Portugal e Espanha da Kevin, que destaca “as características avançadas de segurança” da infraestrutura de pagamento criada pela Kevin que permite o fornecimento às empresas de “soluções de pagamento totalmente compatíveis com PSD2 e SCA, garantindo paz de espírito tanto aos comerciantes como aos seus clientes”.
“Atualmente, 95% dos bancos em Portugal já estão ligados à nossa plataforma utilizando licenças de Serviços de Informação de Contas (AIS) ou de Serviços de Iniciação de Pagamentos (PIS)”, comenta Patraquim.
“Até agora, os bancos, com os quais discutimos os nossos serviços, apoiam-nos porque, pela primeira vez em Portugal, se um consumidor quiser pagar online, pode efetivamente pagar diretamente a partir da aplicação bancária em que confia, sem comprometer qualquer salvaguarda de segurança. Isto poderia ajudar os bancos a otimizar melhor a experiência do utilizador enquanto utilizam a aplicação bancária, enquanto os clientes, por sua vez, têm mais opções de pagamento à sua escolha”, diz o Country Manager para a península ibérica desta fintech.