Não há mais dúvidas de que a indústria automóvel está a tornar-se elétrica. Cada construtor está a introduzir modelos a bateria e as opções de híbridos plug-ins fazem cada vez mais parte das linhas de modelos. Vários fabricantes foram mais longe e estabeleceram datas para produzirem exclusivamente automóveis “eletrificados” (100% elétricos ou híbridos) e/ou veículos EV. Outras marcas anunciaram datas de quando vão parar de desenvolver motores de combustão interna. Alguns até já pararam.
Aqui, por ordem alfabética, a Forbes faz um resumo do caminho que os fabricantes de automóveis estão a tomar para a eletrificação. Nesta lista não incluímos empresas como Lucid, Rivian, Bollinger e Fisker. Isto porque, tal como a Tesla, já siglas totalmente elétricas desde o primeiro dia.
Três tipos de modelos eletrificados
Ainda que de uma forma exaustiva se possam falar de vários tipos de modelos eletrificados, como os mild hybrid, diremos que, de um modo genérico, podemos considerar três níveis de eletrificação: os híbridos convencionais; os híbridos Plug-in; e os 100% elétricos.
Os híbridos convencionais (ou HEV) são veículos que funcionam a gasolina (ou a gasóleo) e com um pouco de eletricidade; a bateria tem a missão de mover o carro durante um ou dois quilómetros e recarrega de forma imediata quando o carro diminui a velocidade de rolamento ou o condutor trava. Os veículos híbridos aumentam a economia de combustível, mas não são vistos como uma solução de longo prazo.
Um veículo elétrico híbrido plug-in (PHEV) tem um motor de combustão e um motor elétrico, utilizando uma bateria cerca de 10 vezes maior do que um HEV e habitualmente garante uma autonomia em modo 100% elétrico que pode oscilar entre os 30 e os 80 km, isto é, antes de o motor a gasolina entrar em ação, o que significa que pode ser totalmente elétrico como um veículo urbano e suburbano de segunda a sexta-feira e, depois, atua como um carro com motor térmico tradicional, nos fins de semana. É uma tecnologia de transição válida até 2030 ou 2040.
Um veículo elétrico a bateria (EV ou BEV) funciona apenas com bateria; as baterias maiores são cinco a 10 vezes maiores do que a bateria de um plug-in. As células a combustível de hidrogénio também podem produzir eletricidade para propulsão.
Bentley
Talvez o candidato mais improvável para a eletrificação antecipada nesta lista, a Bentley está totalmente alinhada com este caminho. Em 2026, todos os seus modelos serão híbridos plug-in ou totalmente elétricos e, em 2030, será mesmo o adeus aos tubos de escape.
De acordo com o CEO da marca, Adrian Hallmark, “o futuro da Bentley será totalmente elétrico. Em 2030, não haverá mais motores de combustão. Não estamos a trabalhar apenas num carro elétrico, mas numa família completa de modelos elétricos”, O primeiro EV da Bentley chegará em 2025 e espera-se que seja um SUV construído com a plataforma Artemis do Grupo VW.
BMW
O CEO da BMW, Oliver Zipse, diz que o desenvolvimento de motores térmicos continuará e que a procura por combustão interna “permanecerá robusta por muitos anos” e a maioria dos modelos mais vendidos da BMW têm já versões plug-in, incluindo o X3, X5, Série 3, Série 5 e Série 7.
Contudo, Zipse também já afirmou que “até ao final de 2025, teremos entregue um total de cerca de dois milhões de veículos totalmente elétricos aos clientes. Também aumentaremos as nossas vendas de modelos puramente elétricos em mais de 50% ao ano nos próximos anos – mais de 10 vezes o valor de 2020”.
Em 2030, a empresa referiu que aproximadamente metade de suas vendas globais será de carros a bateria. O SUV elétrico iX e o modelo i4 estão destinados ao mercado.
Dentro do Grupo BMW, nota para a Mini que anunciou que em 2025 irá lançar o seu último modelo com motores a combustão. Em 2023, surgirá a terceira geração do Countryman que terá uma proposta 1005 elétrica, a qual se juntará ao Cooper SE, o único modelo 100% elétrico da marca disponível atualmente. A Mini quer que, em 2027, metade das suas vendas venham de modelos elétricos a nível global. O objetivo de ser uma marca 100% elétrica está definido para 2030.
Ford
A marca americana causou um grande impacto com a pick-up F-150 Lightning, uma versão elétrica do veículo mais vendido nos EUA, em parte porque este veículo de grande porte oferecerá de 370 km a 483 km de autonomia (consoante o pack de baterias) por menos de 40.000 dólares (33.800 euros).
A Ford está a investir 22 mil milhões de dólares (18,6 mil milhões de euros) até 2025 para entregar EV com bateria e planeia ser neutra em carbono até 2050, mas a empresa ainda vê, até lá, um papel para os híbridos com motores a gasolina.
General Motors
A General Motors (GM) prevê parar de vender veículos a gasolina e Diesel até 2035. A GM admite que é uma meta ambiciosa, mas que implicará o compromisso solidário das várias marcas do Grupo. A Cadillac, por exemplo, estima não vir a oferecer novos modelos com motores de combustão interna, ainda que vá atualizar alguns veículos existentes. E em 2030, a gama Cadillac será totalmente elétrica. A primeira oferta será o crossover SUV Lyriq no próximo ano.
Os Hummer elétricos, em forma de pick-up e SUV, estão igualmente a chegar, com a produção de pick-ups neste outono. A Chevrolet também atualizou recentemente o Bolt EV e uma versão elétrica do modelo Silverado chegará em 2023 ou 2024 com 640 km de autonomia para as suas baterias Ultium. A neutralidade de carbono da GM está prevista para 2040.
Honda
O Honda Clarity Fuel Cell, a hidrogénio, também é um veículo elétrico a bateria. O modelo carrega um depósito de hidrogénio pressurizado que se combina com o oxigénio do ar para produzir água (H2O) mais eletricidade.
A marca japonesa venderá apenas EV e híbridos na Europa depois de 2022. Em 2030, a Honda diz que 40% das suas vendas de veículos na América do Norte serão 100% elétricas ou a hidrogénio, e em 2040 todos os modelos a gasolina serão descontinuados. Os dois primeiros EV da Honda (um Honda SUV chamado Prologue e um SUV Acura) em 2024 serão construídos pela GM, mas de acordo com Dave Gardner, vice-presidente norte-americano da Honda, “é nossa intenção produzir nas nossas fábricas”.
A Honda é um entre uma mão cheia de fabricantes de automóveis que usam hidrogénio (células de combustível) em vez de baterias como fonte de combustível. A empresa tem vindo a construir veículos elétricos de célula de combustível, como o modelo Clarity FCEV, desde 2008.
Hyundai-Kia
O Hyundai Motor Group referiu que investiria 7,4 mil milhões de dólares (6,3 mil milhões de euros) para produzir futuros EV nos EUA até 2025. A produção de EV da Hyundai está a avançar com o Hyundai Ioniq 5 e o Kia EV6. Um corte de 50% nos modelos de combustão interna foi anunciado em maio. A Hyundai também fez um grande compromisso com as células de combustível, especialmente no seu mercado doméstico coreano.
A Kia está a prometer sete baterias elétricas dedicadas até ao final de 2027 e planeia vendas globais de meio milhão de carros com bateria por ano até 2026. Modelos eletrificados (EV e híbridos) devem representar 25 por cento das vendas globais em 2029. Na Coreia do Sul, América do Norte e na Europa, os EV representarão 20 por cento das vendas do Kia em 2025.
A Hyundai entende que faz mais sentido haver camiões para transporte de mercadorias de longo curso equipados com célula de combustível do que com baterias pesadas, tendo em 2019 mostrado o Hyundai HDC-6 Neptune, um concept autónomo (exceto para a primeira e última milhas) de um camião a hidrogénio com cama a bordo, casa de banho e duche.
Uma vez que o que sai do tubo de escape num modelo a hidrogénio é água, o chuveiro nunca acaba. Este ano, a Hyundai introduziu uma pequena frota de camiões com células de combustível Hyundai XCient mais convencionais na Califórnia. Sem duche a bordo!
Jaguar Land Rover
Sob um plano chamado “Reimagine”, a marca britânica será totalmente elétrica, com versões a bateria em toda a gama até 2030, com investimentos de 3,4 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) anuais na nova tecnologia.
A Jaguar Land Rover já tem em campo o Jaguar I-Pace, mas espera-se uma nova versão do modelo desenvolvida a partir da nova plataforma Electric Modular Architecture (EMA) da empresa. Haverá também um Land Rover elétrico em 2024 e depois um Range Rover elétrico. No total, serão seis Land Rover elétricos nos próximos cinco anos.
Mazda
A Mazda visa alcançar a neutralidade de carbono até 2050. A empresa acredita numa estratégia multinergia, consoante os mercados em que está presente, o que significa que continuará a desenvolver motorizações de combustão interna, mas também apresentará uma plataforma EV exclusiva, SkyActive EV Scalable Architecture, em 2025.
A plataforma será usada para cinco híbridos “mild hybrid”, cinco híbridos plug-in e três EV com bateria até 2025. “A totalidade dos nossos produtos terão algum nível de eletrificação e a nossa taxa de EV será de 25% em 2030”, indica a marca.
O primeiro EV da empresa é o SUV MX-30. O novo sistema híbrido plug-in terá por base um motor de quatro cilindros a gasolina a funcionar em conjunto com um motor elétrico. O fabricante japonês apostará no regresso do motor rotativo como extensor de autonomia no MX-30, que será lançado em 2022.
Mercedes-Benz
A Mercedes-Benz referiu que, a partir de 2025, todas as suas novas plataformas de veículos serão apenas de EV. O CEO da marca, Ola Källenius, declarou à Reuters: “Queremos seguir em frente… e ser dominantes – senão totalmente elétricos –, até ao final da década”.
O responsável da marca alemã acrescentou que os gastos com tecnologia de gasolina serão “próximos de zero” em 2025. E 2030 é uma meta para atingir totalmente viaturas EV, ainda que Källenius não tenha fixado um prazo rígido para banir todos os vestígios de combustíveis fósseis.
A Mercedes-Benz espera que os seus investimentos em motores de combustão e híbridos plug-in sejam reduzidos em 80% até 2026. O investimento total em veículos elétricos entre 2022 e 2030 seja de mais de 47 mil milhões de dólares (40 mil milhões de euros).
A berlina elétrica de luxo Mercedes EQS começa a chegar aos concessionários a partir do final deste ano. Dentro do grupo Daimler, a Smart já se tornou 100% elétrica.
Mitsubishi
O construtor nipónico foi pioneiro com o citadino elétrico I-MiEV e o SUV híbrido plug-in Outlander. Em abril, a marca exibiu o SUV elétrico Airtrek, projetado para o mercado chinês.
A marca reforçou a sua gama Plug-in com o lançamento do Eclipse Cross PHEV, variante híbrida Plug-in de 55 km de autonomia em modo elétrico de um SUV de segmento C.
Mercê das sinergias de estar integrada na Aliança com a Renault e Nissan, espera-se que a Mitsubishi venha a ganhar mais duas outras propostas Plug-in até 2023.
Nissan
O Nissan Leaf foi um dos primeiros modelos 100% elétricos do mercado e a empresa japonesa refere que conta ter oito EV na estrada até ao final de 2023 e planeia vender um milhão de carros híbridos ou elétricos anualmente em todo o mundo.
No início de julho, a Nissan anunciou o EV36Zero, um centro de desenvolvimento de veículos elétricos em Sunderland, reino Unido, que pressupõe um investimento inicial de 1,15 mil milhões de euros.
Daqui nascerá um crossover totalmente elétrico. Esse novo elétrico será construído sobre a plataforma CMF-EV da Aliança, com uma capacidade de produção esperada de até 100.000 unidades por ano. Este “hub” é projetado para reunir EV, produção de baterias e energia renovável.
Depois do Leaf, um dos primeiros modelos BEV do mercado, a Nissan está em contagem decrescente para o lançamento de outro 100% elétrico, o SUV Ariya com 500 km de autonomia, escolha entre baterias de 63 kWh e 87 kWh e tração de duas ou quatro rodas.
Rolls-Royce
A Rolls-Royce está a trabalhar num primeiro EV que receberá a designação de Silent Shadow, baseado no Phantom. É esperado que use a tecnologia do novo BMW iX SUV, dado que a marca britânica pertence ao Grupo BMW. O CEO da BMW, Oliver Zipse, referiu recentemente que os EV serão propostos “em 90% dos segmentos – da classe compacta ao segmento ultraluxuoso”. E para a BMW, ultraluxuoso é a Rolls-Royce.
Stellantis
O Grupo Stellantis é um gigante que agrupa 14 marcas: Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS Automobiles, Fiat, Jeep, Lancia, Maserati, Opel/Vauxhall, Peugeot, Ram e Veículos Comerciais.
O Grupo tem um plano de investimento de 30 mil milhões de euros até 2025 e a meta de ser líder de mercado em matéria de veículos de baixas emissões (LEV). Para além dos mais óbvios modelos elétricos que serão lançados pelas marcas do Grupo mais fortemente enraizadas na Europa, a vaga de eletrificação atingirá também modelos de emblemas americanos que, à partida, poderiam ter alguma resistência a aderir a esta tendência.
Assim, haverá uma pick-up Ram 1500 totalmente elétrica a chegar em 2024, o mesmo ano para a venda de um modelo elétrico Dodge de alto desempenho. Cada Jeep terá uma opção EV em 2025.
O híbrido plug-in Grand Cherokee 4xe será mostrado no Salão do Automóvel de Nova York deste ano, para ser introduzido como um modelo de 2022. Em termos de gama Wrangler, para além do plug-in híbrido Wrangler 4xe, a Jeep exibiu já um concept elétrico, o Wrangler Magneto EV.
Ao todo, a Stellantis terá 55 veículos eletrificados à venda nos EUA e na Europa até 2025. Prevê que 70% das suas vendas na Europa e 40% nos EUA sejam elétricas a bateria ou híbridas plug-in em quatro anos.
Toyota
A Toyota (com uma grande aposta nas células de combustível) disse que seu Toyota bZ4X Concept SUV elétrico, desenvolvido com a Subaru e mostrado no Texas em junho, é “a visão para o primeiro de uma série global de veículos elétricos a bateria a serem introduzidos sob o guarda-chuva da marca Toyota bZ”.
A Toyota terá 70 modelos eletrificados até 2025, 15 deles com bateria EV e sete com a marca Beyond Zero bZ. As pick-up também serão eletrificadas. A Toyota tem como objetivo ser neutra em carbono até 2050.
Volkswagen
A marca Volkswagen afirma que os EV com bateria representarão 70% das suas vendas na Europa em 2030, acima dos 35% projetados. Para os EUA e a China, a meta da marca VW é atingir mais de 50% das vendas com veículos totalmente elétricos até 2030. O Grupo VW tem 70 novos modelos eletrificados em preparação e vários já no mercado (incluindo o Porsche Taycan, Audi e- tron e VW ID. 4).
Um desses modelos será o elétrico Project Trinity, com data de lançamento apontada para 2026. Por seu lado, a Audi criou o projeto Artemis, que envolve a criação de uma divisão de alta tecnologia dentro da empresa para acelerar o desenvolvimento de novos produtos disruptivos, com foco na eletrificação e automatização de sistemas.
Neste âmbito, a Audi deve lançar um EV “altamente eficiente” em 2024. A VW disse que 2026 será o último ano em que lançará uma plataforma de combustão.
Volvo
O fabricante sueco fará apenas carros elétricos por volta de 2030. A estratégia de vendas também mudará: “Todos os modelos totalmente elétricos estarão disponíveis apenas online”, anunciou a empresa. O primeiro modelo totalmente elétrico da Volvo, o XC40 Recharge, foi lançado mundialmente em 2020, embora tenha chegado a Portugal apenas há poucas semanas.
A Polestar, outra marca do grupo Geely onde se encaixa a Volvo, está alinhada com a estratégia de eletrificação, afirmando-se como uma marca de luxo de desempenho totalmente eletrificada. Esta sigla tem na sua carteira os modelos Polestar 1 (um híbrido plug-in) e o Polestar 2 (feito na mesma plataforma do XC40 Recharge).
Em 2025, a Volvo disse que metade de suas vendas globais será totalmente elétrica, com a restante metade a ser preenchida por híbridos.
Planos de eletrificação dos construtores de automóveis | ||||
Marca | Data para PHEV-BEV/Data para BEV | Data para Neutralidade de Carbono | Investimento previsto em EV | Marco histórico |
Bentley | Em 2026 | Em 2030 | n.d. | Primeiro modelo EV em 2025 |
Em 2030 | ||||
BMW | n.d. | 100% de energia renovável em 2050 | 5,5 mil milhões de euros (dados 2019) | 2 milhões de EV no final de 2025 |
n.d. | ||||
Ford | n.d. | Em 2050 | 18,6 mil milhões de euros até 2025 | 76% de esmissões de CO2 reduzidas em 2035 |
n.d. | ||||
Cadillac | n.d. | n.d. | n.d. | Modelo Lyric, um EV, em setembro de 2021 |
Em 2030 | ||||
General Motors | n.d. | Em 2040 | 29,6 mil milhões de euros até 2025 | Modelos elétricos Hummer e Silverado a caminho |
Em 2035 | ||||
Honda | n.d. | Em 2050 | n.d. | 2 novos EV em 2024 a serem feitos pela GM |
2022 (Europa), 2040 (América do Norte) | ||||
Hyundai-Kia | n.d. | Promessa sem data | 6,3 mil milhões de euros nos EUA em 2025 | 23 tipos de veículos EV e hidrogénio em 2025 |
n.d. | ||||
Jaguar Land Rover | 100% com alguma eletrificação em 2030 | Em 2039 | 2,9 mil milhões de euros anualmente | 6 Land Rover elétricos nos próximos 5 anos. |
Em 2030 | ||||
Mazda | n.d. | Em 2050 | n.d. | Cinco híbridos plug-in e três EV até 2025 |
n.d. | ||||
Mercedes-Benz | Todas as novas plataformas serão EV em 2025 | Em 2039 | 40 mil milhões de euros entre 2022 e 2030 | Sedan de luxo EQS à venda este ano |
2030 com ressalvas nalguns mercados | ||||
Mitsubishi | n.d. | 25% de redução de carbono em 2030 | n.d. | Foco nos híbridos plug-in. Airtrek EV exibido para o mercado chinês |
n.d. | ||||
Nissan | n.d. | Em 2050 | 1,1 mil milhões de euros num hub de EV em Inglaterra | 8 EV na estrada no final de 2023 |
n.d. | ||||
Rolls-Royce | EV disponíveis em 90% dos segmentos | Em 2030 | n.d. | Modelo Silent Shadow está em desenvolvimento, usando tecnologia BMW |
n.d. | ||||
Stellantis | 70% das vendas na Europa, 40% das vendas na América do Norte eletrificadas em quatro anos | n.d. | 30 mil milhões de euros em investimento em EV até 2025 | 55 veículos eletrificados para vender nos EUA e Europa em 2025 |
n.d. | ||||
Toyota | 8 milhões de veículos eletrificados em 2030 | Em 2050 | n.d. | 70 modelos eletrificados em 2025, 15 dos quais BEV |
n.d. | ||||
Grupo Volkswagen | 50% de vendas nos EUA em 2030 com veículos 100% EV | Em 2050 | 72 mil milhões de euros até 2025 | Grupo VW tem 70 novos modelos eletrificados previstos |
Última nova plataforma para veículos a combustão em 2026 | ||||
Volvo | Em 2025, metade das vendas será de BEV | Em 2040 | 850 milhões de euros anuais em eletrificação e automação | Todos os veículos EV serão vendidos apenas online |
Em 2030 |
Nota: n.d. – não disponível. A tabela mostra as datas que os construtores dizem que as suas gamas incluirão apenas veículos elétricos híbridos plug-in (PHEV) e veículos elétricos a bateria (BEV), depois apenas BEV. Os híbridos não contam como veículos eletrificados aqui.