A sociedade capital de risco Optime Investments apostou num novo posicionamento estratégico e marca, a Green One Capital, numa decisão que reflete a alteração da estrutura acionista e a renovação do seu modelo de negócios.
Com esta nova marca pretende-se estabelecer a ligação entre ideias, empreendedores, investidores e projetos nacionais e internacionais, com uma particular atenção nos mercados Ibéricos e da Lusofonia.
Em declarações à FORBES, o administrador da nova Green One Capital, Paulo Dinis, explicou que a aposta em áreas estratégicas como a transição climática e energética, inovação social e silver economy, África e Lusofonia assim como a transformação digital, fazem com que a private equity se direcione na seleção de projetos que aportem valor à sociedade, aos investidores e empreendedores. Para a mesma fonte, a atuação da empresa não se cinge apenas à ótica financeira, sendo fundamental também avaliar a consciência coletiva do projeto e o respetivo impacto nos fatores ambientais, sociais e de sustentabilidade.
De acordo com Paulo Dinis, a sociedade de capital de risco tem como objetivo estabelecer a base para um futuro próspero e sustentável, tanto nas suas participadas como na própria sociedade, através de uma política interna de ESG (da sigla em inglês Environmental, Social and Governance). Por isso, quando da seleção dos possíveis investimentos há sempre uma avaliação do impacto e identificação das melhores práticas.
Esta aposta estratégica já está a dar frutos. Isto porque a Green One Capital tem em pipeline um conjunto de fundos e projetos a desenvolver que refletem este posicionamento. Exemplo disso, é o lançamento do fundo de capital de risco COVIVIR, um projeto desenvolvido em parceria com a luxemburguesa Tabah Capital que pretende criar alojamentos para os três segmentos-alvo: residências para estudantes, coliving para jovens profissionais e espaços para a faixa etária mais sénior.
A antecessora Optime Investments foi constituída em 2016 apoiada pelos setenta anos de experiência acumulada da sua equipa e com os 390 milhões de euros de ativos de fundos registados sob gestão. Sem esquecer o capital humano que é considerado o seu maior trunfo.
A sociedade capital de risco foi adquirida no passado mês de março pelo Grupo Emerald, e desde então tem apostado no reforço da sua estrutura interna, no reposicionamento junto do mercado, com uma abordagem comercial assente na experiência, know-how e sinergias do seu acionista e equipa de gestão.
O conselho de administração conta como chairman Pedro Cardoso que tem uma longa carreira internacional nos setores financeiro e imobiliário. O órgão é ainda composto pelos administradores, Paulo Dinis, antigo managing director da Accenture, e Pedro Jordão, que recentemente liderava a direção de operações bancárias do Banco Atlântico Europa.