É assim que vou, quando vou. Descalça. A sentir o chão que piso, o calor da terra batida ou o luxo da carpete artesanal.
Dois anos de Forbes e lançamo-nos por “mares nunca dantes navegados” com quatro momentos (há quem lhes chame eventos) em quatro meses que marcaram a agenda de abril a julho, de Luanda a Lisboa.
- A Gala dos Prémios Forbes Responsabilidade Social, a primeira a ser realizada em Angola sobre impacto social e a chamar empresas, governo e pessoas para um compromisso com um continente que sem ela, sem essa responsabilidade, não consegue fazer o move on.
- O Doing Business Cabo Verde/Angola com a presença in loco do presidente José Maria Neves em Luanda numa conversa franca, aberta, e de indiscutível importância, com a nata empresarial sobre as oportunidades do seu país.
- O Forbes Women Summit, a dar voz a Mulheres dos quatro cantos do mundo que fizeram de Lisboa e da Forbes a cúpula perfeita para unir gerações em torno da banca, da tecnologia, da sustentabilidade e influência.
- O Get Together Under 30, a primeira lista portuguesa dos talentos de e até 30 anos agora revelada num encontro que inaugura um novo modelo de estar: entre amigos, a falar de negócios e a querer mudar o mundo. A Classe 2023 promete inspirar.
Se foi um speed. Foi. Se sentimos que a missão está cumprida. Quase.
Acreditamos, nesta casa, que os momentos em que estamos juntos têm de ser especiais. Não podem ser um copy paste daquilo que já se faz e bem nesta lusofonia. O nosso propósito, desde que abraçamos o projeto Forbes, é fazer diferente com a postura de dar e receber na mesma proporção.
Eu aprendi. Aprendi com a Rita Piçarra que temos de ter coragem para dizer sim a uma vida diferente quando estamos no topo. Com o Paulo Silver que ser a mais burra da sala é um privilégio e não uma desvantagem. Com a Joana Marques que ter metro e meio não nos impede de surfar as maiores ondas do mundo. E com a Nini de Andrade que ter os pés descalços é a melhor forma de ter os pés assentes na terra. E com todos os Heróis Anónimos que há Esperança e um caminho para seguir em frente.
E aqui estou eu. Sem os meus stilettos. Pronta a seguir em frente. Mas não sem antes agradecer e reiterar aquilo que aprendi e que disse num desses momentos sobre o Poder do Agora: ‘O passado é história. O futuro é uma incógnita. O agora é uma dádiva e por isso se chama…presente”.
O meu Obrigado.