Hoje é sábado, 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. A instituição da data prende-se por ser este o dia apontado pelos historiadores para a morte do poeta que narrou os feitos dos portugueses nos Descobrimentos, Luís Vaz de Camões, 10 de junho de 1580.
No entanto, esta data de 10 de junho é também dia de aniversários de algumas personalidades históricas não portuguesas, destacando-se o artista francês Gustave Courbet (1819), a primeira Senadora norte-americana, Rebecca Felton (1835), a atriz norte-americana Judy Garland (1922), o magnata da imprensa Robert Maxwell (1923), a manequim e atriz britânica Elizabeth Hurley (1965) e a princesa Madeleine da Suécia (1982).
E se gémeos é o signo dos nascidos nesta data, pode dizer-se que estas são algumas das figuras “gémeas de Portugal”, por partilharem o mesmo dia das suas efemérides.
Ao longo da história, o dia 10 de junho, foi ainda a data de outros acontecimentos marcantes, também aqui não necessariamente relacionados com Portugal.
A agência Lusa fez um apanhado de algumas dessas datas.
As relacionadas com o nosso país:
Em 1944, era inaugurado o estádio Nacional, no Jamor, em Lisboa.
Em 1988, era assinado o protocolo adicional ao Acordo Cultural Luso-Brasileiro, que instituiu o Prémio Camões.
Em 1992, a RTP iniciava emissões em direto, via satélite, para as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.
Em 1994, morria, aos 54 anos, a jornalista, Alice Cruz, vítima de um atropelamento.
Em 1996, Eduardo Lourenço recebia o Prémio Camões.
Em 2003, o Presidente timorense Xanana Gusmão recebia o Prémio Félix Houphouët-Boigny para a paz.
Em 2004, morria o deputado Lino de Carvalho, 58 anos, vice-presidente da Assembleia da República, membro da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa e do Comité Central do PCP.
Em 2005, morria, aos 70 anos, René Bertholo, artista plástico, fundador do movimento KWY, nome marcante da arte portuguesa contemporânea.
Em 2006, o segundo filme de animação da realizadora portuguesa Regina Pessoa, “História Trágica com Final Feliz”, vencia o Grande Prémio de Curta-Metragem do Festival de Cinema de Animação de Annecy, França.
Ainda em 2006, morria, aos 72 anos, Ruth Garcês, a primeira juíza em Portugal.
Em 2007, os portugueses Álvaro Marinho e Miguel Nunes sagravam-se campeões da Europa da classe 470 em vela, ao terminarem em terceiro lugar a última regata do Europeu, disputado em Salónica, Grécia.
Em 2012, morria, com 97 anos, Maria Keil, artista plástica, autora de vários painéis de azulejos das primeiras estações do Metropolitano da de Lisboa.
Em 2018, as canoístas portuguesas Teresa Portela e Joana Vasconcelos conquistavam o título europeu em K2 200 metros, em Belgrado, ao terminarem a final em 37,055 segundos.
Também em 2018, morria, aos 64 anos, Joana Pimentel, investigadora, responsável pelas aquisições patrimoniais da Cinemateca Portuguesa.
Ainda em 2018, morria, aos 78 anos, Altino do Tojal, escritor e jornalista.
Em 2020, morria, aos 92 anos, Maria José de Basto, atriz. Nesse mesmo ano, morria, aos 75 anos, José Maria Pinto Basto Mascarenhas, presidente da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.
Em 2021, a Comissão Nacional de Proteção de Dados confirmava a abertura de um processo de averiguações à partilha de dados pessoais de três ativistas anti-Putin com a Rússia por parte da Câmara de Lisboa.
Em 2021, morria, aos 59 anos, Neno, antigo internacional português, antigo guarda-redes no Benfica e no Vitória de Guimarães.
Em 2022, morria, aos 79 anos, António Machado Pires, antigo reitor da Universidade dos Açores, fundador da revista Arquipélago e o Seminário Internacional de Estudos Nemesianos. Agraciado com grau de Grande-Oficial da Ordem de Instrução Pública a Insígnia Autonómica de Reconhecimento.
Em 2022, morria, com 81 anos, Armando Pereira da Silva, jornalista, antigo diretor de O diário e presidente da Casa da Imprensa no biénio 1972/1973.
Em 2022, morria João Fraústo da Silva, aos 88 anos, antigo ministro da Educação e Universidades no VIII Governo Constitucional, foi fundador e reitor da Universidade Nova de Lisboa. Das muitas distinções que teve destacam-se, em 1972, o grau de Grande Oficial da Ordem da Instrução Pública, sob proposta do ministro da Educação, e mais tarde, 1989, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
No mundo, o dia 10 de junho foi também notícia por diversos acontecimentos decorridos em diferentes geografias:
Em 1940, a Itália de Mussolini declarava guerra ao Reino Unido e à França.
Em 1942, ocorria o massacre de Lidice, na Checoslováquia ocupada pelas forças nazis.
Em 1969, o Papa Paulo VI participava, em Genebra, nas comemorações do cinquentenário da criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Em 1985, o primeiro carregamento de alimentos, medicamentos e vestuário, adquiridos com a venda do disco “We Are the World”, partia para a Etiópia e o Sudão.
Em 1986, Isabel II atribuía o título de Cavaleiro do Império Britânico ao músico irlandês Bob Geldoff.
Em 1987, o Presidente sul-africano Pieter Botha anunciava a prorrogação do estado de emergência no país.
Em 2003, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pedia a libertação da Prémio Nobel Aung San Suu Kyi, detida pela junta militar birmanesa, no início do mês.
Em 2004, morriam o músico norte-americano Ray Charles, 73 anos.
Em 2007, o fotógrafo do Mali Malick Sidibe recebia o Leão de Ouro pelo conjunto da sua carreira, na 52ª Bienal Internacional de Arte de Veneza.
Em 2008, morria o escritor Tchinguiz Aitmatov, do Quirguistão.
Em 2009, os fabricantes de automóveis Chrysler e Fiat formalizavam a aliança.
Em 2012, morria Georges Mathieu, pintor francês, criador do movimento da abstração lírica. Tinha 91 anos.
Em 2014, Pequim publicava um “Livro Branco” sobre Hong Kong em que reafirma o seu controlo e soberania sobre a cidade.
* com Lusa