O que fazer em caso de incêndio na autoestrada: Brisa divulga guia para condutores

A Brisa criou um plano de resposta com recomendações aos condutores em caso de serem surpreendidos por um incêndio próximo da via. “Se em viagem se deparar com um incêndio perto da autoestrada mantenha a calma, cumpra as ordens das autoridades e respeite a sinalização” é a primeira recomendação da Brisa. “Se o fumo e…
ebenhack/AP
Portugal está em situação de alerta devido ao agravamento das previsões meteorológicas, que apontam para uma subida das temperaturas e maior risco de incêndio florestal. A Brisa preparou um plano para esclarecer o que devem os condutores fazer se se depararem com incêndios próximos das autoestradas.
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A Brisa criou um plano de resposta com recomendações aos condutores em caso de serem surpreendidos por um incêndio próximo da via. “Se em viagem se deparar com um incêndio perto da autoestrada mantenha a calma, cumpra as ordens das autoridades e respeite a sinalização” é a primeira recomendação da Brisa. “Se o fumo e o calor estiverem perto, pare o veículo em lugar seguro, não desligue o motor e permaneça dentro da viatura, ligue as luzes e acione a buzina. Mantenha-se informado, sobretudo, pela rádio e verifique a existência de alertas sobre incêndios recorrendo às apps de navegação, do tipo Waze”, refere a concessionária das autoestradas que sugere a instalação da app SOS Autoestradas disponível tanto para iPhone, como Android.

O plano recomenda também que se evitem zonas de risco ao planear as viagens e que, em caso de chamas e fumo, se fechem as janelas e se ligue a recirculação do ar condicionado.

“Quem circula nas autoestradas deve fazê-lo devagar, de luzes acesas incluindo os piscas, mantendo uma distância de segurança do carro da frente, sem nunca inverter o sentido, guiando-se pelas linhas brancas no asfalto. Se tiver de parar faço-o na berma direita, se possível debaixo de pontes ou em cima dos viadutos, sem sair do veículo e com o motor em funcionamento”, acrescenta a Brisa.

“Só após a passagem do fogo e, se não houver chamas em volta, deverá abandonar o veículo protegendo, se possível, as vias respiratórias com um pano molhado. Ligue para o 112, para a linha Brisa 210 730 300 ou use a app SOS autoestradas”.

Só a partir de dia 13 se prevê a descida das temperaturas.

Estas são algumas das recomendações do PARGIR – Plano de Ação e Resposta aos Grandes Incêndios Florestais – desenvolvido pela Brisa em colaboração com as autoridades para garantir uma resposta rápida e eficaz em caso de incêndio.

Válido em todas as situações de incêndios florestais que atinjam estradas e autoestradas, o PARGIR – informa a Brisa – foi desenhado especificamente para três zonas de risco elevado, identificadas pelo perfil do terreno, vegetação e histórico de incêndios, que são: a A1 – no troço entre Pombal – Leiria, a A3 no troço entre Ponte de Lima (Norte) e Sapardos (N303), e a A4 – no troço entre o Nó A4/A41 e Baltar.

Desenvolvido pela Brisa, o PARGIR tem como parceiros estratégicos a ANEPC (Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil) e a GNR, e contou com a colaboração de entidades como a AGIF (Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais), o ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) ICNF, o IPMA (Instituto Português da do Mar e Atmosfera).

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