As autoridades policiais de Londres disseram, na passada quarta-feira, que mais 90 pessoas se apresentaram e acusaram o bilionário Mohamed Al Fayed de agressão sexual, apenas dois meses depois de a BBC ter transmitido um documentário em que 21 mulheres acusavam o magnata britânico, nascido no Egito, de agressão sexual e violação.
O Serviço de Polícia Metropolitana de Londres informou que lançou uma nova investigação, uma vez que 90 novas vítimas, “algumas das quais relataram vários crimes”, se apresentaram depois de terem lançado um apelo público.
Segundo a agência, os detetives especializados em crimes lançaram uma investigação sobre “uma série de indivíduos associados a Al Fayed” e estão a tentar determinar “o papel que esses indivíduos podem ter desempenhado na assistência e facilitação” dos crimes do falecido bilionário.
Citando as autoridades policiais de Londres, a BBC e o The Guardian informaram que cinco pessoas suspeitas de facilitar a vida a Al Fayed estão a ser investigadas – embora as suas identidades não tenham sido reveladas.
A Polícia Metropolitana disse que os seus detetives analisaram mais de 50 mil páginas e retiraram “quantidades significativas de material” de investigações anteriores sobre o assunto, armazenadas nos arquivos da agência.
A declaração reconhece igualmente o facto de não ter sido intentada qualquer ação penal contra Al Fayed em vida e “o impacto que isso teve em muitas vítimas”.
(Com Forbes Internacional/Siladitya Ray)