Número de empresas em ‘lay-off’ aumenta 22% em 2024, atingindo um total de 1.356

O número de empregadores em 'lay-off' aumentou 22% em 2024, face ao período homólogo, para 1.356, segundo o sumário executivo do relatório sobre emprego e formação profissional de 2024, do Centro de Relações Laborais (CRL), hoje divulgado. No ano passado, "1.356 entidades empregadoras estiveram em situação de em 'lay-off', o que correspondeu a um aumento…
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O número de empregadores em 'lay-off' aumentou 22% em 2024, face ao período homólogo, para 1.356, segundo o sumário executivo do relatório sobre emprego e formação profissional de 2024, do Centro de Relações Laborais (CRL).
Economia

O número de empregadores em ‘lay-off’ aumentou 22% em 2024, face ao período homólogo, para 1.356, segundo o sumário executivo do relatório sobre emprego e formação profissional de 2024, do Centro de Relações Laborais (CRL), hoje divulgado. No ano passado, “1.356 entidades empregadoras estiveram em situação de em ‘lay-off’, o que correspondeu a um aumento de cerca de 22,1% face ao período homólogo”, aponta o documento, com base nos dados disponibilizados pela Segurança Social.

Em 2023, o número de empregadores que estiveram em ‘lay-off’ mais do que duplicou, tendo aumentado 169% face a 2022, para 1.113. Os dados de 2024 vêm, por isso, manter esta tendência de crescimento, ainda que a subida não tenha sido tão expressiva como a verificada em 2023. O sumário executivo revela ainda que em 2024 “foram comunicados 497 despedimentos coletivos”, abrangendo “cerca de 5,7 mil trabalhadores despedidos”, o que representa um aumento homólogo de 59%.

O ‘lay-off’ consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas, durante um determinado tempo. 

“Relativamente ao período homólogo, em 2024, constatou-se um aumento de 15,3% do número de despedimentos coletivos comunicados, o que correspondeu a mais 66 despedimentos”, acrescenta. O ‘lay-off’ consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas, durante um determinado tempo, devido a motivos de mercado, motivos estruturais ou tecnológicos ou catástrofes ou outras ocorrências que tenham afetado gravemente a atividade normal da empresa.

Ainda no que toca ao mercado de trabalho, o documento revela, que, em dezembro do ano passado, “estavam registados 7.012,3 mil contratos de trabalho”, dos quais quase um terço (o equivalente a 1.920,4 mil) eram novos contratos. “Entre 2023 e 2024, o número de contratos de trabalho registados na segurança social evidenciou uma subida de 3,4%, apesar do número de novos contratos ter registado uma quebra pouco expressiva (menos 1%)”, lê-se ainda.

Quanto ao desemprego, estavam desempregas 351,1 mil pessoas em Portugal em 2024, “um valor idêntico ao registado em 2023”. As mulheres representavam cerca de 52,6% do total. Dos 351,1 mil desempregados registados em 2024, “, aproximadamente 140 mil (41,3% do total) estavam desempregados há 12 ou mais meses, isto é, eram desempregados de longa duração”, destaca ainda o CRL.

(Lusa)

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