“O céu pode esperar” é a assinatura da mais recente marca nacional de vinho do Porto, “Porto dos Santos”, que “respeita a tradição do Douro e uma receita ancestral, enquanto corrobora o classismo e aclama a irreverência”, nas palavras dos seus criadores.

A marca “Porto dos Santos” acaba de chegar ao mercado nacional e internacional com três edições, que representam três pecados: Gula, Desejo e Vaidade.
“O conceito que traz é disruptivo, mas na sua génese está um nome de família que transporta séculos de tradição aliados à produção de Vinho do Porto”, aponta a empresa.
O fundador da marca é Alexandre Botelho, bisneto da última mulher que carregou nas suas mãos o destino da Porto dos Santos.
A história da Porto dos Santos remonta ao século XV e à família dos Santos, natural de Celeirós dos Douro. Nesta freguesia do Douro, esta família manteve-se ligada à produção e exportação de vinho até hoje, pela experiência e criatividade do seu sucessor Alexandre Botelho. “Porto dos Santos” é a marca por si criada.
“Venho de uma das famílias mais antigas do Douro, com os registos de exportação de vinho que remontam ao século XV. Somos naturais de Celeirós do Douro, por isso, levo uma motivação adicional ao ser produtor de Vinho do Porto, procurando materializar uma resistência cultural e local de quem sempre viveu no Douro”, explica o fundador da Porto dos Santos.

O jurista de formação, que agora é produtor de Vinho do Porto, garante que este projeto o liga às suas raízes e tradições, contudo quis criar um conceito arrojado e retro.
Do processo produtivo que leva a cabo, a Porto dos Santos só se prende à receita da família, fora isso, tem total liberdade na origem e na escolha dos componentes usados nos blends finais. Graças a uma extensa rede de parceiros e viticultores, Alexandre Botelho percorre o Douro em busca da matéria-prima e dos componentes ideais. Deste modo, compra ou vinifica Vinho do Porto a granel, que depois envelhece, compondo os lotes que engarrafa com marca própria.
Tradicional e moderno, conservador e ousado. É entre estes opostos que a insígnia de Vinho do Porto que está a ser relançada “Porto dos Santos” se quer posicionar.
Das vinhas do Douro até à garrafa Porto dos Santos, o processo respeita as técnicas nativas da região, do qual se destacam a vinificação e o envelhecimento.
A vinificação diz respeito à fermentação, dedicando-lhe mais tempo, para que este vinho se torne mais seco e elegante, com mais álcool proveniente da uva.

Também o processo de envelhecimento, a arte que permite atingir o potencial aromático do vinho, respeita a tradição. O vinho da Porto dos Santos envelhece em vasilhas velhas de castanho português, a madeira tipicamente usada por ser pouco intrusiva no sabor, para que se mantenha o perfil único do produto final.
Ao consumidor é entregue um vinho com um estilo próprio, “mais seco, elegante e complexo, ao mesmo tempo tradicional e irreverente”, explica o produtor.
Porto dos Santos apresenta um produto com menos álcool e menos açúcar, por isso mais delicado.
“A sua linguagem ousada e provocadora, mas também clássica, dirige-se aos apreciadores mais jovens, ecléticos e cosmopolitas”, afirma a empresa.
Diferenciador e premium, este “néctar dos Deuses” poderá ser encontrado em restauração e hotelaria de topo, ou garrafeiras especializadas, e não só em Portugal.
A marca tem vindo a apostar, acima de tudo, na exportação, estando já presente em nove mercados, sendo um deles o português. O objetivo passa por aumentar o leque de países onde os seus produtos estão representados, nomeadamente, mercados europeus e norte-americanos.