No reino da madeira

Depois do fatídico dia 15 de Outubro, Jorge Milne e Carmo, presidente da Carmo Wood, alugou uns escritórios e mudou-se com os colaboradores da parte administrativa das duas unidades ardidas. Os outros arregaçaram as mangas e ajudaram a fazer o levantamento dos estragos e a limpeza dos terrenos. Assim foi possível que os 350 funcionários…
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Os incêndios de Outubro destruíram-lhe a maior fábrica. Foi um murro no estômago nas intenções da empresa, mas desistir não está nos planos da Carmo Wood.
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Depois do fatídico dia 15 de Outubro, Jorge Milne e Carmo, presidente da Carmo Wood, alugou uns escritórios e mudou-se com os colaboradores da parte administrativa das duas unidades ardidas. Os outros arregaçaram as mangas e ajudaram a fazer o levantamento dos estragos e a limpeza dos terrenos.

Assim foi possível que os 350 funcionários da Carmo continuassem a trabalhar normalmente, sem pausas na actividade. “Sabia que tínhamos uma equipa unida, mas não imaginava que fosse tão motivada”, afirma o responsável antes de contar que praticamente todas as pessoas se disponibilizaram a trabalhar até aos fins-de-semana para recuperar a empresa”.

Para o gestor, o importante agora é garantir que não haja lucro cessante e não perder clientes e fornecedores, daí a necessidade de agilizar processos. Até porque a concorrência está atenta às oportunidades.

Factura mais de 50 milhões de euros ao ano e é líder de mercado em França. Esta empresa familiar de Pegões perdeu a maior fábrica nos incêndios de Outubro passado, mas promete reerguer-se mais forte. Conheça a sua história na edição de Fevereiro.

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