No derradeiro ano antes do fecho do programa Angola Investe, perguntamos à gestora que desde 2013 dirige o GFEFE como está esta “bandeira” do governo na missão de fazer a economia depender menos do petróleo. O lançamento do programa ocorreu na altura em que o petróleo viveu o carrossel dos máximos perto de 150 dólares por barril e depois a queda livre para baixo dos 40.
Mara Leila Simões de Almeida chegou dois anos depois, em 2013, ao programa que se propôs, até final de 2017, apoiar aproximadamente 9 mil empresas, criar cerca de 300 mil empregos e dar um empurrão de 900 milhões de dólares ao PIB nacional. Saiba mais sobre este ambicioso plano, em que apenas uma das metas foi plenamente alcançada. Mas três terços estão cumpridos, assegura Mara Simões de Almeida, que aponta a redução da taxa de desemprego em 2,6 pontos percentuais.
A directora do GFEFE nega a estagnação do programa, ainda que admita a redução da intensidade desde o ano passado. Perto da meta, há ainda problemas pela frente. Desde logo o contributo, aquém das expectativas, da banca estatal. O economista Alves da Rocha aponta à FORBES a burocracia, corrupção e tráfico de influências como os principais entraves.
Nesta radiografia mostramos o que trouxe ao país este programa que já cobre as 18 províncias.