O ator e realizador norte-americano Robert Redford morreu hoje, aos 89 anos, em casa, no estado do Utah, avançou o jornal The New York Times.
A morte foi anunciada pelo agenciamento do ator e realizador, numa nota enviada ao jornal, na qual refere que Robert Redford morreu durante o sono, sem fornecer uma causa específica.
O The New York Times refere-se a Robert Redford como o “charmoso ator de cinema” que tem no currículo um Óscar enquanto realizador, por “Gente Vulgar” (1980).
Como ator, os maiores sucessos de Redford incluem “Butch Cassidy e Sundance Kid” (“Dois homens e um destino”, de 1969, a história de uma dupla de bandidos inspirada em factos reais, com Redford a contracenar ao lado de Paul Newman) e “All the President’s Men” (“Todos os Homens do Presidente”, de 1976), com Redford a interpretar um dos dois jornalistas do The Washington Post – o outro é Dustin Hoffman – que investigaram o caso Watergate que levou à demissão do então presidente dos EUA Richard M. Nixon.
Outra fita de destaque foi “Three Days of the Condor” (“Três Dias do Condor”, de 1975, com Redford a interpretar um decifrador de códigos da CIA, num thriller de espionagem e mistério.
Foi, no entanto, com “The Sting” (“Golpada”, de 1973), que o ator atingiu grande destaque. Esta película, uma comédia que se passa em 1936 e conta a história de dois vigaristas que fazem um golpe contra um chefe da máfia para vingar a morte de um amigo em comum, deu a Redford a sua primeira e única indicação ao Oscar como ator.
Como realizador, venceu um Oscar como melhor realizador pelo filme “Ordinary People” (“Gente vulgar”), de 1980 que aborda como uma família (pai, mãe e filho mais novo) lida com a morte do filho mais velho num acidente de barco. Em 2002 recebeu um Oscar honorário.
com Lusa