O empresário Joaquim Oliveira, presidente do Conselho de Administração da Olivedesportos e da Sport TV, morreu hoje aos 78 anos, anunciou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Segundo o Correio da Manhã, o empresário foi vítima de uma infeção por uma bactéria hospitalar contraída durante um tratamento. O Expresso refere que a hospitalização se deveu a uma pneumonia.
“Joaquim Oliveira, figura importante e marcante do futebol português, faleceu, este sábado, aos 78 anos”, escreveu a FPF na sua página oficial, lembrando que o empresário se notabilizou “nos negócios na área dos direitos televisivos, publicidade e marketing no desporto, especialmente no futebol, onde foi pioneiro em vários setores”.
Empresário natural de Penafiel, concelho que lhe atribuiu em 2014 o título de Cidadão Honorário, fez negócios na área dos direitos televisivos e publicidade no desporto, especialmente no futebol. Adquiriu em 1994 o jornal “O Jogo” e liderou o Conselho de Administração da Controlinveste, grupo de comunicação dono de várias empresas de media, como DN, JN e TSF.
Figura também polémica pelas suas ligações aos meandros do futebol, Joaquim Oliveira era um acionista de relevo na SAD do FC Porto, tendo também feito investimentos nas SAD de SL Benfica e Sporting CP. Foi também presidente da agência de viagens Cosmos.
Era atualmente presidente do Conselho de Administração da Olivedesportos (que fundou em 1984) e da Sport TV, que fundou (em 1998) e que foi o primeiro canal inteiramente dedicado ao desporto em Portugal. Na Sport TV, Joaquim Oliveira detinha 25 por cento do capital do canal, a mesma percentagem que as operadoras NOS, MEO e Vodafone.
Joaquim Oliveira era irmão do ex-selecionador nacional e internacional português António Oliveira.
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pedro Proença, lamentou já a morte do empresário Joaquim Oliveira, destacando o legado que deixa no futebol português.
“Joaquim Oliveira foi uma figura importantíssima na promoção e desenvolvimento do futebol português, que fica inegavelmente mais pobre com a sua partida”, escreveu o líder federativo, numa nota de pesar do organismo que superintende o futebol luso.
Pedro Proença expressou ainda, em seu nome e da Federação Portuguesa de Futebol, as “mais sentidas condolências à família, em especial à mulher e aos filhos, e a todos aqueles que com ele tiveram o privilégio de privar”.
com Lusa
