O Governo português propôs como candidata a comissária europeia a ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, anunciou hoje o primeiro-ministro. O nome da ex-governante foi anunciado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, numa declaração na residência oficial em São Bento
Maria Luís Albuquerque, nascida em Braga em 1967, é licenciada em Economia pela Universidade Lusíada de Lisboa, e mestre em Economia Monetária e Financeira pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa.
Fez todo o seu percurso profissional na área das finanças. Foi técnica superior na Direção-Geral do Tesouro e Finanças, técnica superior do Gabinete de Estudos e Prospectiva Económica do Ministério da Economia, desempenhou funções de assessora do Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças em 2001, e foi diretora do Departamento de Gestão Financeira da Refer entre 2001 e 2007. Coordenou ainda o Núcleo de Emissões e Mercados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público.
Em junho de 2011 aceitou o convite para Secretária de Estado do Tesouro e Finanças, cargo que ocupou até 2012 seguindo-se o de Secretária de Estado do Tesouro entre outubro de 2012 e junho de 2013. Esteve como Ministra de Estado e das Finanças entre julho de 2013 e outubro de 2015.
Maria Luís Albuquerque vai estar ao serviço dos europeus
Segundo a agência Lusa, Luís Montenegro disse que este processo está a ser tratado pelo executivo “com descrição e recato desde antes das eleições europeias de junho”. Disse ainda, que “A dra. Maria Luís Albuquerque é uma personalidade de reconhecido mérito académico, profissional, político e cívico”, recordando que desempenhou, entre outras, atividades como docente universitária, secretária de Estado do Tesouro, ministra de Estado e das Finanças, deputada na Assembleia da República, para além de “várias funções no setor público, privado e social”.
Ou seja, para este governante, Maria Luís Albuquerque “É, portanto, detentora de qualidades e competências extraordinárias que vão seguramente enriquecer a Comissão Europeia e prestigiar Portugal. Mas vão, sobretudo, estar ao serviço dos europeus”.
(Com Lusa)
