A Rádio e Televisão de Portugal (RTP) está a mudar. O operador de serviço público, para lá das obrigações inerentes a um meio do Estado, está a trabalhar para ser relevante em múltiplas plataformas.
Apesar do pagamento que todos têm de fazer na factura de electricidade, designado contribuição audiovisual – um quarto da média europeia, defende o sucessor de Alberto da Ponte -, e da possibilidade de angariar publicidade, a empresa anda há anos com capitais próprio negativos. Mas agora já sem indemnizações compensatórias provenientes do Orçamento do Estado.
“Estamos a tentar fazer com que a RTP volte a ser a grande escola do audiovisual em Portugal”, diz Gonçalo Reis, presidente do Conselho de Administração da Rádio e Televisão de Portugal, numa entrevista à FORBES por altura do 60.º aniversário da empresa.