Millennials estão mais envolvidos com a sustentabilidade do que a geração Z que mais focada na igualdade de género, diversidade e inclusão. Este é um dos resultados do inquérito Merck que conclui ainda que a nível nacional, se fosse dada aos jovens a responsabilidade de escolher quais os desafios globais a enfrentar no futuro a que aspiram, a maioria dos millennials escolheria resolver o cancro; na geração Z, cerca de 48% escolheriam resolver as ameaças ambientais, em pé de igualdade com o cancro.
O estudo Merck quis ainda saber onde investiriam os jovens se fossem líderes do Governo. Em Portugal, 54% apostariam mais no investimento em investigação científica e tecnológica logo seguida pela criação de políticas de proteção ambiental.
Quando questionados sobre o que é mais importante no momento do envio de um CV para uma empresa, os jovens respondem que o salário continua a ser um fator determinante mas não só: as iniciativas de igualdade, diversidade e inclusão tomam cada vez mais relevância.
Já sobre os atributos mais importantes para quem lidera, a escolha recai sobre a transparência, honestidade e coragem, apontados pela maioria dos jovens portugueses como atributos de um chefe ideal. O compromisso com a equipa é o segundo atributo mais frequente, embora sem atingir a maioria.
“É eloquente que, de acordo com esta macro-pesquisa da Merck, as gerações europeias do futuro imediato tenham assumido o valor da sustentabilidade em todas as áreas – da igualdade à inovação e respeito pelo meio ambiente”, diz Virginia Galvín, Head of Communication em Espanha e na Europa e coordenadora do estudo. “Isso permite-nos ser otimistas e, ao mesmo tempo, desafia-nos, como empresa, a cumprir os nossos compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Os jovens querem ações, não palavras.”
O estudo foi promovido pela Merck com o apoio técnico do GAD3 e contou com a participação de 6.119 jovens entre os 18 e 35 anos (612 dos quais portugueses) de dez países europeus (Portugal, Alemanha, Áustria, Espanha, França, Hungria, Itália, Noruega, Polónia e Reino Unido). Um estudo feito no ano que a União Europeia elegeu como “Ano Europeu da Juventude”, essencial para a construção de um futuro melhor: mais verde, mais inclusivo e digital.