O mercado de imobiliário de luxo está bastante dinâmico, de acordo com a avaliação da RE/MAX Collection, divisão de segmento de luxo da imobiliária, que salienta que esta categoria de imóveis representou um volume de preços na ordem dos 692 milhões de euros, um crescimento de 12,5% na primeira metade do ano, face ao período homólogo de 2021.

Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX, refere que “este segmento é o mais resiliente a dificuldades de origem económica e financeira, como as derivadas das subidas da inflação e das taxas de juro, pelo que o contexto atual de alguma incerteza não teve impacto significativo na dinâmica do mercado neste período”.

Durante os primeiros seis meses deste ano, a RE/MAX Collection registou 2.395 transações, um incremento de 9% face à primeira metade de 2021, período em que a imobiliária comercializou cerca de 614,8 milhões de euros e realizou 2.198 transações.

Para a segunda metade do ano, a imobiliária prevê a continuidade da dinâmica do mercado premium, assim como os índices de confiança no segmento, uma vez que “o mercado de luxo, no que à rede RE/MAX diz respeito, tem dado provas de especial vigor e robustez”. Além disso, “temos assistimos a um crescente interesse dos investidores estrangeiros neste segmento, que acreditamos se vai manter na segunda metade do ano”, acrescenta Beatriz Rubio.

Distritos de Porto e Aveiro crescem no segmento de luxo

De acordo com dados da RE/MAX Collection, o distrito de Lisboa mantém a liderança nacional no portfólio da empresa, com um volume de negócios de 77,4% e um volume de transações de 77,7%.

Numa análise semestral mais detalhada ao distrito de Lisboa, constata-se que continuaram a ser preponderantes três concelhos: Lisboa, Cascais e Oeiras, representando aproximadamente 84% das transações no distrito.

Em termos de distritos, destaque para o Porto, que ocupa a 2ª posição, refletindo o aumento de quase dois pontos percentuais (p.p.) no volume de negócios e de um p.p. nas transações, face ao período homólogo. O distrito de Aveiro ascendeu à sexta posição, por substituição da região de Coimbra.

Na análise semestral sobre os principais tipos de imóveis Collection, os apartamentos são a fatia maior, ultrapassando os 70% do volume de comissões gerado neste segmento.

As moradias valem 26,1% do volume de negócios, com a empresa a salientar a subida de 4% do peso das tipologias T3 e T4 referentes a moradias.