Tal como em 2021, Marcelo Rebelo de Sousa encerrou a Web Summit em Lisboa.
“Não podemos fechar a Web Summit sem ele”, afirmou a sorrir, Paddy Cosgrave, CEO da Web Summit, que – tal como no ano passado – recebeu um valente puxão de Marcelo quando o cumprimentou.
No término da 7ª edição, o Presidente da República desafiou a organização, mas sobretudo, o governo e a Câmara Municipal de Lisboa a criarem condições para que o espaço do evento cresça mais em 2023 para que esta montra tecnológica ganhe uma dimensão ainda maior.
Tendo em mente o alargamento da FIL (que estava previsto para este ano) e bem ao seu estilo, Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu-se especificamente a António Costa e Carlos Moedas (“Onde está o presidente do Câmara e o Governo? Ah, estão aí! Está prometido”) para garantir que o projeto vai em frente.
E “piscando o olho” a Paddy Cosgrave, Marcelo expressou o desejo para que a “cimeira” se prolongue para lá de 2028, ano em que, por enquanto, está assegurada a continuidade da Web Summit na capital portuguesa.
Marcelo expressou o desejo de que em 2023 haja paz, insistiu na importância da recuperação económica perante a crise e a inflação e no apoio à recuperação da Ucrânia, sublinhando ainda que o combate às alterações climáticas, a par da transição energética não pode ficar em segundo plano, em face da conjuntura difícil que o mundo atravessa.
Por fim, o Chefe de Estado português acentou o papel que o digital tem em todos estes desafios: “O digital faz a diferença. Está a mudar a vossa vida e a vida da próxima geração”, exclamou, terminando a intervenção com um “até para o ano!”.