Manuela Ferro foi a primeira portuguesa a chegar a um cargo de vice-presidência do Banco Mundial, em 2021. Acumula atualmente toda a região da Ásia e Pacífico no seu portefólio de funções, num total de 38 países, entre elas a China e a Tailândia. Com um total de 84,5 pontos (ver em baixo metodologia aplicada nas avaliações), a gestora está posicionada no sétimo lugar da lista de 2025 das portuguesas Mais Poderosas nos Negócios da Forbes Portugal. Natural de Lisboa, a portuguesa, casada com o professor e investigador belga, Denis Wirtz, vive em Washington, nos Estados Unidos, há vários anos.
Ainda em Portugal concluiu, em 1987, a sua licenciatura em Engenharia Agrónoma, na Universidade Técnica de Lisboa – na qual chegou a ser docente – e partiu de seguida para os Estados Unidos, para realizar um doutoramento em Economia Aplicada na Universidade de Stanford. A executiva chegou a apoiar o governo português em questões relacionadas com a União Europeia. Em 1994 candidatou-se ao Banco Mundial e orgulha-se de ter conseguido uma das 35 vagas disponíveis, entre mais de 16 mil candidatos.
Manuela Ferro ocupa hoje uma posição e destaque no Banco Mundial. Com uma avaliação de 84,5 pontos, a Forbes Portugal coloca-a na sétima posição da lista de 2025 das portuguesas Mais Poderosas nos Negócios.
Acabou por fazer a sua carreira nesta instituição financeira, reforçando a sua posição ao longo dos anos, tendo culminado no atual cargo de liderança em 2021. Ao longo dos mais 25 anos no Banco Mundial, acumulou experiência profissional em mercados como o africano, o da América Latina, Médio Oriente e Ásia. Manuela Ferro, que anteriormente ocupava o cargo de vice-presidente para área de Políticas de Operações e Serviços de País, aprovou, em 2024, operações na região que lidera no valor de 8 mil milhões de dólares.
Metodologia usada no ranking das 50 Mulheres Mais Poderosas nos Negócios
O ranking das mulheres portuguesas com mais poder nos negócios, dentro e fora de fronteiras, é elaborado com base numa avaliação de centenas de empresas das quais são retirados mais os nomes de CEO, diretoras-gerais, administradoras, acionistas e empreendedoras. A Forbes Portugal analisou mais de 150 nomes para poder pontuar e chegar assim a uma lista final. No caso de empate, foram atribuídos meios pontos, ou subindo ou descendo em comparação com as pares.
A Forbes Portugal analisou mais de 150 nomes para poder pontuar e chegar assim a uma lista final.
A avaliação é feita com base em cinco critérios, pontuados de zero a 20: Fortuna, pessoal ou familiar; Poder de Decisão – se é CEO, presidente do Conselho de Administração, administradora ou acionista; Poder de Influência, ou seja a sua projeção fora da empresa, seja em programas de responsabilidade social e cívica em que se envolve, seja associações em que participa, artigos que escreve e participação ativa nas redes sociais (sobretudo Linkedin); Dimensão do negócio – se são grandes negócios internacionais, em que países estão presentes, qual a área geográfica de ação; e, por fim, pelo seu Empreendedorismo, se apenas fez carreira numa área, ou se envolveu na criação de empresas.
