O antigo futebolista Luís Figo regressou à sua terra, Almada, para assinar um protocolo entre a sua Fundação, a Egas Moniz School of Health & Science e a Direção-geral da Educação onde acabou por admitir que “está em aberto” uma eventual candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
O internacional português falava à margem da assinatura do protocolo para promover hábitos de vida saudável e combater a obesidade. Luis Figo afirmou que o tema “está em aberto e nunca fechado” e não esconde que é algo em que tem pensado. No entanto, admitiu que esta eventual candidatura apenas avançará “se sentir que tenho os apoios para ganhar”, já que assim tem mais fundamento. Nas palavras do antigo jogador do Sporting, Barcelona e do Real Madrid com os apoios necessários “tem mais fundamento do que se não sentir esses apoios. Está em aberto, mas não é nada que neste momento possa assegurar que seja real”.
O mandato do atual presidente da FPF, Fernando Gomes, termina no final deste ano.
Em vésperas de mais um jogo de preparação da Seleção nacional, o antigo internacional português foi claro em defender que, na sua opinião, Portugal tem a equipa favorita para vencer o Campeonato Europeu de Futebol na Alemanha que decorre a partir de 14 de junho. “Na minha opinião, é favorita. É uma das favoritas. O favoritismo tem sempre de se demonstrar dentro de campo, mas, em termos de qualidade e de valor, Portugal é, hoje em dia, uma das melhores seleções do mundo e, por isso, temos sempre de ter esse objetivo”, assumiu.
Entretanto no protocolo que a Fundação Luís Figo assinou esta tarde ficou o compromisso de as entidades cooperarem para a concretização de medidas que visam a melhoria da qualidade dos processos e dos resultados do ensino e da aprendizagem em contexto escolar, designadamente no âmbito dos estilos de vida saudáveis.
Para Luís Figo, “hoje é um dia importantíssimo para este nosso projeto. A assinatura deste protocolo bilateral com a Direção Geral da Educação do Ministério da Educação é o corolário do projeto iniciado no ano passado, aquando da formalização da colaboração com a Egas Moniz School of Health & Science”. O antigo jogador admitiu ainda que “é um projeto ambicioso, pelo que tinha toda a lógica envolver a DGE, para que seja possível dar-lhe um âmbito nacional no combate a este flagelo que é a obesidade”. E concluiu que “isso só se consegue a jogar em equipa e a passar ao próximo, que é o que fazemos na Fundação Luís Figo. Desta forma, seguramente que atingiremos os objetivos deste Programa de Ação, primeiro localmente e depois a nível nacional, através de uma abordagem integral e transversal”.