O lucro da NOS recuou 9,2% nos primeiros nove meses do ano, face a igual período de 2024, para 182 milhões de euros, devido à ausência de resultados extraordinários no ano passado, divulgou hoje a empresa. Excluindo efeitos extraordinários, o lucro da NOS cresceu 21,3% para 177,7 milhões de euros.
Entre janeiro e setembro, as receitas consolidadas subiram 2% para 1.336,9 milhões de euros e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 4,2% face ao período homólogo de 2024, para 618 milhões de euros, com o EBITDA de telecomunicações a crescer 4,3% para 569,1 milhões.
As receitas de telecomunicações no segmento empresarial subiram 7,7% para 327,9 milhões de euros, “com forte dinamismo nas grandes empresas”.
A receita consolidada cresceu, apesar do impacto da quebra de receitas no negócio de Cinema e Audiovisuais no trimestre, refere a NOS, que explica que entre julho e setembro, “a ausência de ‘blockbusters’ fez recuar as receitas 20,9%”. No conjunto dos nove meses “e fruto de uma primeira metade do ano com êxitos de bilheteira como Lilo & Stitch, Minecraft ou Missão Impossível, as receitas acumuladas nesta área de negócio recuaram 0,5% para 74,8 milhões de euros”, adianta.
As receitas de telecomunicações no segmento empresarial subiram 7,7% para 327,9 milhões de euros, “com forte dinamismo nas grandes empresas”, e as de IT, “que agregam resultados da NOS e da Claranet Portugal, aumentaram 3,1% para 111,6 milhões de euros, com um forte crescimento de 10,6% das receitas de Serviços, a contrariar o menor desempenho do segmento de maior volatilidade de Equipamentos e Licenças”.
(Lusa)





