O relatório “Global Startup Ecosystem Report 2021”, elaborado pela Startup Genome e pela “Global Entrepreneurship Network”, coloca Lisboa no topo das cidades com os ecossistemas emergentes de start-ups mais promissores.

A capital portuguesa surge na posição 17 desse ranking que volta a ser liderado por Mumbai, com a cidade na Índia a suplantar todas as restantes geografias em vários itens, como performance, financiamento e experiência.

Para a elaboração desta classificação, a “Startup Genome” a “Global Entrepreneurship Network” analisaram quatro variáveis: “Performance”, “Financiamento”, “Alcance de mercado” e “Talento”.

Lisboa consegue mesmo obter ex aequo o primeiro lugar na variável “Talento”, ao lado de mais oito spots, casos de Estónia, Lituânia, Bucareste, Wilmington (EUA), Luxemburgo, Riade, Abu Dhabi e Reiquiavique.

Europa e Ásia dominam o “Top 10”, com cinco e quatro ecossistemas emergentes, respetivamente.

Os 100 principais ecossistemas emergentes coletivamente valem mais de 540 mil milhões de dólares (460 mil milhões de euros) em valor do ecossistema, o que representa um aumento de 55% em relação ao ano passado.

Não obstante a Europa e a América do Norte ainda ostentarem a maioria dos ecossistemas emergentes, a América Latina colocou mais três localidades no “Top 100” do que no último ano, com Buenos Aires, Santiago-Valparaíso e Rio de Janeiro que se juntam à Cidade do México e Bogotá.

Salienta este documento, que os 100 principais ecossistemas emergentes criaram startups de 124 mil milhões de dólares (105 mil milhões de euros) no período entre 2011 e 2020, a maioria das quais a vir de 53 ecossistemas.