Segundo o estudo Mercer, sobre o Custo de vida das cidades 2021, Lisboa, é a única cidade portuguesa a entrar nos 209 lugares do ranking, subiu 23 posições face a 2020 e passa a ser a 83.ª cidade mais cara para expatriados.
No que toca às cidades que fazem parte do grupo de Portugal no campeonato europeu de futebol, que está a decorrer, Lisboa situa-se à frente de Budapeste (162) na Hungria, mas atrás de Paris (33) e Munique, na Alemanha (52)”.
Relativamente à análise às cidades 55 europeias do ranking, Lisboa situa-se no meio da tabela na 24.ª posição. No estudo da Mercer à que à FORBES Teve acesso indica também que, Ashgabat é a cidade mais cara para expatriados, empurrando Hong Kong para o segundo lugar.
Já a cidade de Beirute ficou em terceiro lugar, subindo 42 posições no ranking face ao ano passado, como resultado de uma grave e extensa depressão económica, devido à escalada de várias crises – a maior crise financeira do país, a covid-19 e a explosão do Porto de Beirute em 2020.
As mais baratas
Entre as cidades mais baratas do mundo, constam a cidade de Tbilissi, Geórgia, (207), Lusaka, Zâmbia (208) e Bishkek, Quirguistão, classificada como a cidade menos dispendiosa, em 209º lugar.
Segundo o estudo Mercer “Custo de vida das cidades 2021”, a pandemia modificou o ranking, com os países a continuarem afetados pela crise económica, instabilidade política e a emergência sanitária causada pela covid-19, originando também disrupções que obrigam empresas a reavaliar a sua abordagem à mobilidade.
O estudo inclui mais de 400 cidades em todo o mundo, refletindo o ranking deste ano, dados de 209 cidades em cinco continentes e mede o custo comparativo de mais de 200 itens em cada local, incluindo habitação, transporte, alimentação, vestuário, bens domésticos e entretenimento.
“O custo de vida sempre foi um fator importante no planeamento internacional da mobilidade, mas a pandemia trouxe toda uma nova camada de complexidade, bem como implicações a longo prazo relacionadas com a saúde e segurança dos colaboradores, políticas de trabalho remoto e flexibilidade, entre outras considerações”, diz o business leader de career da Mercer,Tiago Borges.