Juan Carlos I prepara mudança para Portugal: mansão de 4,5 milhões em vista

Juan Carlos I, exilado desde 2020 nos Emirados Árabes Unidos, estará a ultimar planos para se instalar em território português, numa propriedade que, de acordo com o El Nacional — citando fontes próximas da Casa Real espanhola —, está avaliada em 4,5 milhões de euros e será adaptada às suas limitações de mobilidade. As obras…
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O rei emérito de Espanha Juan Carlos I poderá trocar o exílio em Abu Dhabi por uma residência em Portugal avaliada em 4,5 milhões de euros, segundo avança o jornal catalão El Nacional.
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Juan Carlos I, exilado desde 2020 nos Emirados Árabes Unidos, estará a ultimar planos para se instalar em território português, numa propriedade que, de acordo com o El Nacional — citando fontes próximas da Casa Real espanhola —, está avaliada em 4,5 milhões de euros e será adaptada às suas limitações de mobilidade.

As obras incluem a instalação de rampas, elevadores e a ampliação de divisões para permitir circulação confortável e segura em cadeira de rodas. Apesar de, nas raras aparições públicas, surgir com bengala e apoio de escoltas, o antigo monarca desloca-se exclusivamente em cadeira de rodas fora do alcance das câmaras.

Aos 86 anos, Juan Carlos soma 17 cirurgias à anca e aos joelhos e sofre de artrose avançada, com a perna esquerda praticamente imóvel. Segundo o jornal catalão, a escolha por Portugal combina a necessidade de discrição com a proximidade geográfica a Espanha, permitindo-lhe estar a poucas horas da Galiza e de Madrid.

O El Nacional não especifica a localização exata, embora a imprensa portuguesa e espanhola aponte duas hipóteses: uma propriedade em Cascais, com vista para o mar, ou uma moradia na Quinta Patino, no Estoril — um dos condomínios mais exclusivos do país. A incerteza mantém-se, mas o valor da operação e a natureza das obras sugerem que a mudança do emérito para Portugal é mais do que um rumor.

Juan Carlos I deixou Espanha em 2020 e rumou aos Emirados Árabes Unidos, num exílio autoimposto devido a alegações de corrupção. De acordo com Juan Carlos I, esta saída de Espanha pretendeu proteger o seu filho, o rei Filipe VI, de eventuais impactos negativos dos escândalos de corrupção e, desse modo, possa desenvolver o seu papel como chefe de Estado “com a tranquilidade e a calma” necessárias.

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