Inês Caldeira, 46 anos, é mais uma das executivas portuguesas que alcançaram importantes posições internacionais, provando a qualidade das nossas gestoras. Em setembro de 2024 assumiu uma nova posição internacional, dentro do grupo L’Oréal: a de global deputy GM para os Mercados Emergentes. A revista Forbes Portugal coloca a executiva no top ten da lista de 2025 das gestoras Mais Poderosas nos Negócios, avaliando-a com 84 pontos (ver metodologia em baixo), uma pontuação que representa uma subida face à lista do ano passado.
Anteriormente, Inês Caldeira estava como diretora-geral para o mercado mundial da L’Oréal Paris, cargo que ocupava na capital francesa desde 2022. Casada com um francês e mãe de um filho, a gestora é licenciada em Economia, tendo entrado na filial portuguesa da L’Oréal Paris em 2001 para um estágio de Marketing na Divisão de Produtos de Grande Consumo (DPGC).
Avaliada com 86 pontos pela Forbes Portugal, Inês Caldeira, global deputy GM para os Mercados Emergentes da L’Oréal Paris, está na oitava posição da lista das 50 Mais Poderosas nos Negócios.
Apenas três anos depois já seguia rumo a Paris, onde foi trabalhar na área de desenvolvimento de marketing internacional, com foco nos mercados asiáticos. Regressou a Portugal, e voltou a Paris novamente, num vai e vem que reforçou a sua experiência e lhe deu bagagem para assumir o desafio da liderança.
Aos 35 anos de idade torna-se então na primeira mulher a assumir o cargo de CEO da empresa em território nacional. Pouco tempo depois, em 2018, fez as malas e foi liderar a L’Oréal Tailândia, um mercado avaliado em mais de 3 mil milhões de euros. Em 2021, foi distinguida pela UN Women Awards com o Prémio “Community Engagement and Partnerships”, na Tailândia. Regressou à Europa para a casa-mãe, em Paris, onde vive até hoje, embora não pondo de parte o seu regresso a Portugal.
Metodologia usada no ranking das 50 Mulheres Mais Poderosas nos Negócios
O ranking das mulheres portuguesas com mais poder nos negócios, dentro e fora de fronteiras, é elaborado com base numa avaliação de centenas de empresas das quais são retirados mais os nomes de CEO, diretoras-gerais, administradoras, acionistas e empreendedoras. A Forbes Portugal analisou mais de 150 nomes para poder pontuar e chegar assim a uma lista final. No caso de empate, foram atribuídos meios pontos, ou subindo ou descendo em comparação com as pares.
A Forbes Portugal analisou mais de 150 nomes para poder pontuar e chegar assim a uma lista final.
A avaliação é feita com base em cinco critérios, pontuados de zero a 20: Fortuna, pessoal ou familiar; Poder de Decisão – se é CEO, presidente do Conselho de Administração, administradora ou acionista; Poder de Influência, ou seja a sua projeção fora da empresa, seja em programas de responsabilidade social e cívica em que se envolve, seja associações em que participa, artigos que escreve e participação ativa nas redes sociais (sobretudo Linkedin); Dimensão do negócio – se são grandes negócios internacionais, em que países estão presentes, qual a área geográfica de ação; e, por fim, pelo seu Empreendedorismo, se apenas fez carreira numa área, ou se envolveu na criação de empresas.