Os preços de compra de casas em Portugal subiram 7,4% em um ano, considerando os dados de junho de 2021, comparados com os do mesmo mês do ano passado. A informação foi avançada pela equipa de estatística do Idealista – especialista no setor imobiliário, onde se evidenciou que o valor das casas aumentou em 18 capitais de distrito, com Vila Real, Aveiro e Viseu a liderarem a lista.
Segundo o índice de preços consultado pela FORBES, no final do mês de junho de 2021, comprar casa em Portugal tinha um custo de 2.224 euros por metro quadrado (euros/m2), no entanto, em relação à variação trimestral, a subida foi de 2% no país.
Em termos percentuais o estudo – que teve como base os preços de oferta publicados pelos anunciantes – constatou que os preços das casas aumentaram em 18 capitais de distrito, em que Vila Real registou uma ascensão de 30,4%, Aveiro (18,5%) e Viseu (16,9%), sendo as três regiões que liderarem a lista. Seguem-se Setúbal (15,3%), Coimbra (12,5%), Guarda (11,6%), Braga (10,3%), Funchal (8%), Castelo Branco (7,9%), Santarém (6,2%), Leiria (5,8%) e Porto (5,6%). Já em Faro a subida foi de 5,2% e em Lisboa de 3,5%.
Enquanto isso, verificou-se que em termos de preços por metro quadrado, Lisboa continua a ser a cidade em que fica mais caro comprar casa, custando 4.829 euros/m2. Já as cidades do Porto o custo da compra de uma casa é de 3.036 euros/m2 e Faro (2.010 euros/m2), ocupando ambas o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Entre as cidades mais económicas, de acordo com a pesquisa, estão Portalegre (615 euros/m2), Guarda (711 euros/m2) e Bragança (758 euros/m2).
O documento revela também que os preços desceram somente em duas capitais de distrito, sendo a maior queda registada em Ponta Delgada (-12,9%), seguida por Portalegre (-4,5%).
Em relação às regiões, a área metropolitana de Lisboa, com 3.145 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve com 2.421 euros/m2, Norte (1.906 euros/m2) e a Região Autónoma da Madeira com 1.777 euros/m2. Entre as zonas mais baratas está a Região Autónoma dos Açores (992 euros/m2), o Alentejo (1.046 euros/m2) e o Centro (1.147 euros/m2).
Em análise aos distritos analisados, as maiores subidas tiveram lugar em Aveiro (14,7%), Ilha da Madeira (14,3%), Vila Real (12,2%), Braga (11,7%), Setúbal e Coimbra (10,4% em ambas as cidades), Porto (8,3%), Leiria (7,1%) e Ilha do Faial (6,2%). Seguem-se na lista Santarém (5,6%), Faro (5,5%), Évora (5,3%) e Lisboa (5,2%). As subidas menos acentuadas foram na Ilha de Porto Santo (3,3%), Beja (2,2%), Guarda (1,5%) e Ilha Terceira (0,6%).