A IKEA Portugal prepara-se para lançar a segunda edição do Programa de Empregabilidade para Refugiados. Depois de ter dado início a esta iniciativa em abril de 2021, a IKEA volta a reforçar o seu compromisso em contribuir ativamente para a integração de refugiados que chegam a Portugal, promovendo a sua empregabilidade e inclusão no mercado de trabalho.
A nível global, a IKEA já apoiou 802 refugiados através deste programa em 22 países e estabeleceu uma parceria com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) num compromisso para melhorar a vida dos refugiados e de, até 2023, dar grandes passos na mudança de perceção das pessoas em relação aos refugiados em todo o mundo.
Na primeira edição participaram 18 refugiados na iniciativa em Portugal.
Em Portugal, o projeto realizado em parceria com o CPR (Conselho Português para os Refugiados) e o ACM (Alto Comissariado para as Migrações), com quem a IKEA colabora há vários anos, contou na primeira edição com a participação de 18 refugiados de diversos países, que aprenderam português, tiveram contacto com diferentes áreas do negócio IKEA e a oportunidade de socializar numa nova dinâmica de trabalho. Sete dos participantes foram integrados na organização depois de finalizado o programa.
Em 2022 poderão ser integrados até 20 participantes no projeto, no qual todos têm um buddy e um orientador que os acompanham ao longo de todo o seu percurso.
Além do desenvolvimento de competências profissionais, o programa dá a conhecer a cultura portuguesa e proporciona o acesso a aulas de português para facilitar a integração linguística.
“Na IKEA estamos verdadeiramente empenhados em contribuir positivamente para desconstruir o preconceito relacionado com a condição de refugiado. Queremos apoiar a sua integração na comunidade e no mercado trabalho. Para nós, as suas competências e perspetivas são fundamentais e a primeira edição do Programa de Empregabilidade para Refugiados comprovou isso mesmo: os participantes trouxeram-nos mais diversidade, novos pontos de vista e ajudaram-nos a compreender melhor as necessidades de mais clientes”, afirma Cláudio Valente, responsável de People & Culture da IKEA Portugal.
“O Programa de Empregabilidade para Refugiados é um exemplo de como as empresas podem apoiar a integração de população refugiada em Portugal, não só a partir de uma experiência no mercado de trabalho, mas também a partir da possibilidade de aquisição da língua portuguesa que tão importante é para qualquer pessoa que chega a um novo país. Apoiar refugiados passa também pela integração no mercado de trabalho e foi isso que a IKEA Portugal proporcionou”, afirma Vitor Sartoris, técnico de projeto do CPR.
“A parceria com o Programa de Empregabilidade para Refugiados da IKEA, em colaboração com o CPR, insere-se plenamente nesta lógica de atuação e mostrou-se fundamental para a promoção da inserção profissional de cidadãos Requerentes de Asilo e Proteção Internacional. Saudamos esta iniciativa que proporciona uma oportunidade de ingressar numa empresa líder, que promove um excelente ambiente de trabalho e é capaz de construir boas oportunidades de crescimento, a pessoas que enfrentam muitos desafios no processo de reinserção laboral”, declara Sónia Pereira, Alta Comissária para as Migrações.