O grupo Hoti Hotéis definiu 2025 como o ano de entrada numa nova área de negócios e de reforço da presença no mercado. A administração do grupo hoteleiro fundado por Manuel Proença assumiu que este ano será dedicado à entrada no segmento residencial com as construções no Porto e Aveiro. Está previsto nascer o Meliá Porto Boavista, para o qual, será canalizado 45 milhões de euros de investimento só na componente residencial e o Star Inn Aveiro.
Na Invicta o grupo salienta que a componente hoteleira onde tem o Hotel Meliá Boavista, será complementada pelo segmento residencial que será aplicado também em Aveiro sob a marca Star inn.
Nos planos de expansão até 2028, de acordo com a Hoti Hotéis, estão programados mais 1500 quartos e 12 novas unidades hoteleiras. No total serão investidos 300 milhões de euros neste reforço da presença no mercado. Este ano está já agendada a abertura do Meliá São João da Madeira e também o lançamento da primeira pedra do Meliá Viana do Castelo.
Além da expansão em território português, a cadeia hoteleira tem também em pipeline a abertura de um novo hotel em Luanda, um cinco estrelas com a chancela Meliá, que está em fase de arquitetura.
O grupo hoteleiro liderado por Miguel Proença fechou 2024 com receitas de 112 milhões de euros, o que significa um aumento de 9% face ao desempenho de 2023.
No segmento de alojamento as receitas ascenderam a 81 milhões de euros, enquanto a taxa de ocupação situou-se nos 73%, uma subida de 1,5 pontos percentuais.
O grupo explica que a evolução das vendas de 2024 está assente no crescimento do preço médio, ainda que assuma um pequeno decréscimo de ocupação. O ano passado fica marcado pela abertura do Hotel INNSiDE Braga Centro que ajudou a cadeia a totalizar 21 hotéis e 3.052 quartos em operação. Foi ainda concluída a remodelação do Hotel TRYP Lisboa Caparica Mar.
No que se refere às expetativas sobre o desempenho financeiro de 2025, a Hoti Hotéis acredita que as receitas vão atingir os 124 milhões de euros, mais 11% face a 2024, enquanto a componente de alojamento vai contribuir com 89 milhões de euros.
Para o grupo hoteleiro o cenário será de continuidade. Perante os sinais do mercado positivos assume que se manterão os esforços de subida de preço, embora com alguns cuidados em destinos com picos bastante elevados. E assume que irá continuar os esforços de recuperação de margem.