Quem julgue que da noite dos Óscares de Hollywood consegue ver a conta bancária das estrelas da sétima arte, arrisca-se a errar redondamente. Há heróis de bilheteira que nem se aproximam da passadeira vermelha. Um antigo rapper protagonista num filme mais propício aos “razzies” – o “prémio” para os filmes mais ultrajantes para o termo arte, de que foi grande vencedor há um ano essa intrigante obra chamada “As 50 Sombras de Grey” – do que ao almejado prémio de melhor filme, e estrela também de um “reality show” familiar baseado numa cadeia de fast-food, leva a taça.
A Mark Wahlberg, são os espectadores que lhe dão razão, ao municiarem a conta bancária dos produtores dos seus dois filmes de 2016 com 5,3 mil milhões de dólares. É uma das muitas fortunas neste sector. Estão sobretudo concentradas em Hollywood e Bollywood, numa contabilização para descobrir na edição de Outubro da FORBES, na qual, para apaziguar o espírito dos cinéfilos, revelaremos também que há justiça no mundo do cinema, à conta de grandes actrizes.