O antigo Presidente Donald Trump e a vice-Presidente Kamala Harris estão empatados nas sondagens nacionais e nos sete swing states – mas há uma pequena hipótese de acabar num empate no Colégio Eleitoral entre os dois candidatos e, na rara eventualidade de haver um empate, é provável que Trump se torne Presidente.
Se a eleição terminar empatada, com Trump e Harris a receberem 269 votos eleitorais cada um, a Câmara dos Representantes votará para selecionar o próximo presidente e o Senado escolherá o vice-presidente, com a Câmara a reunir-se a 6 de janeiro de 2025.
Em vez de a Câmara realizar uma votação padrão, cada delegação estadual escolheria um único candidato entre os três que receberam mais votos eleitorais, de acordo com as regras estabelecidas na 12.ª Emenda da Constituição. O que significa que grandes estados como a Califórnia (52 membros da Câmara) e o Texas (38) têm tanta influência como estados como o Wyoming (apenas um membro).
É quase certo que as 50 delegações votariam segundo as linhas partidárias, o que daria vantagem aos republicanos, uma vez que estes são favoritos para controlar a maioria das delegações estaduais após o dia das eleições, mesmo que a corrida para saber qual o partido que controla a maioria dos lugares na Câmara seja muito disputada.
O Senado, que se prevê que passe para o controlo dos republicanos, votaria então para eleger o vice-presidente, que precisaria de 51 votos para ganhar.
Se um candidato a presidente não conseguir obter os votos das 26 delegações antes do dia da tomada de posse, a 20 de janeiro, e o Senado já tiver escolhido um vice-presidente, este tornar-se-á presidente interino até que a votação na Câmara seja resolvida.
(Com Forbes Internacional/Sara Dorn)