Grande entrevista com o CEO da DHL Portugal, José António Reis que fala sobre o estado da empresa em tempo de pandemia e também os grandes desafios da logística nos próximos anos.
Se falássemos de números diria que estamos a falar de uma empresa que obteve o seu recordo histórico em 2020 com um EBIT de 4.840 mil milhões de euros. Um Grupo presente em 220 países, com mais de 100 mil trabalhadores e uma encomenda de oito aviões de carga a caminho. Mas como não estamos, falemos da DHL e da força de uma empresa de logística em tempo de pandemia, a transportar vacinas de um lado do mundo para o outro. José António Reis assumiu os destinos e a estratégia da empresa há dois anos e apesar de toda a transformação no admirável mundo da logística, entre drones e robots, o seu foco é no capital humano. Para 2021, as expetativas dão muitas: “A nossa Agenda local para o biénio 2021-2022 foi construída num quadro caracterizado pelo otimismo e pela certeza de uma rápida recuperação da economia. Prevemos um crescimento para este período acima dos dois dígitos, assente também na convicção de que as limitações impostas pela pandemia se irão dissipar a partir do segundo semestre de 2021 e que os setores primários e secundários irão começar a recuperar a condição que tinham antes da pandemia. Estou certo de que o e-commerce vai continuar a crescer de forma acelerada, e isso alimenta ainda mais a certeza quanto às nossas projeções. A distribuição de vacinas reveste-se da maior importância, sobretudo por aquilo que representa no combate à pandemia”, refere o CEO.