Governo autoriza 5 milhões de euros para continuar a concentração no Campus XXI

O Governo autorizou uma despesa de cerca de cinco milhões de euros para continuar a adaptar o Campus XXI e reunir naquele edifício “uma centena de entidades da Administração Pública e a maioria dos membros” do executivo. A autorização da despesa foi aprovada na reunião do Conselho de Ministros e anunciada na conferência de imprensa…
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De forma a continuar a adaptar o Campus XXI, onde se irão reunir várias entidades públicas, o Governo investe agora cerca de 5 milhões de euros.
Economia

O Governo autorizou uma despesa de cerca de cinco milhões de euros para continuar a adaptar o Campus XXI e reunir naquele edifício “uma centena de entidades da Administração Pública e a maioria dos membros” do executivo.

A autorização da despesa foi aprovada na reunião do Conselho de Ministros e anunciada na conferência de imprensa pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro. O ministro explicou que este investimento á para a “continuada adaptação do centro do Governo e da Administração Pública”.

Contactada pela agência Lusa, fonte do Ministério da Presidência esclareceu que a despesa não pode ultrapassar os 5.602.854 euros.

“Estamos no caminho de tornar este um edifício com perto de uma centena de entidades da Administração Pública e a maioria dos membros do Governo”, referiu António Leitão Amaro.

De acordo com o governante, “é necessário ajustar dois dos pisos e aprovar essa despesa a realizar neste próximo ano e meio” quando a Caixa Geral de Depósitos sair para a nova sede e, portanto, “haverá necessidade de adaptar esses pisos também”.

A 1 de julho do ano passado, no primeiro dia do Governo no Campus XXI, Leitão Amaro estimou que a concentração de ministérios naquele espaço iria permitir uma poupança de perto de 20 milhões de euros, indicando então que o executivo vai apresentar um plano de aproveitamento dos edifícios que ficam vagos.

“Vindo para aqui, estima-se num ano normal pouparmos cerca de 19 a 20 milhões de euros só em custo de espaços, rendas, logística, limpeza, segurança, eletricidade, frota automóvel”, afirmou então o governante.

Leitão Amaro destacou então que esta concentração é uma “oportunidade de economizar dinheiro aos contribuintes”.

A Caixa Geral de Depósitos e o anterior Governo do PS já tinham acordado que o banco sairia do seu atual edifício-sede, no Campo Pequeno (Av. João XXI, em Lisboa) para o executivo aí concentrar aí vários ministérios. Contudo, a CGD ainda manterá aí serviços até 2026.

(LUSA)

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