A plataforma de finanças éticas Goparity lançou uma campanha de financiamento para a empresa portuguesa de biotecnologia Thunder Foods.
O investimento pretende incentivar o desenvolvimento de proteína de inseto para incorporação em produtos alimentares para humanos, isto com o objetivo de encontrar novas alternativas proteicas mais sustentáveis.
A Thunder Foods foi fundada em 2021 e quer avançar para a fase de engeneering e chegar à produção industrial.
A campanha tem como objetivo angariar 125.000€ através de crowdlending e irá permitir financiar o desenvolvimento de vários projetos de Investigação e Desenvolvimento que a empresa tem em curso, bem como dar passos para a industrialização do seu processo produtivo de proteína de inseto e fertilizantes bio.
Os investidores podem fazer parte deste projeto através da plataforma com investimentos a partir de cinco euros, que renderão juros anuais de 6%, pagos mensalmente durante 3 anos, indica a GoParity.
“Consequentemente, estarão a contribuir para dar resposta a dois grandes desafios da atualidade: a necessidade de encontrar soluções alternativas mais limpas e sustentáveis para a alimentação de animais e humanos e a necessidade de novas soluções de remediação dos solos e nutrição das plantas”, reforça a plataforma.
“Este projeto permite ter impacto numa solução para o futuro da alimentação, dado que a produção de proteína de inseto tem a vantagem de ser mais sustentável do que as alternativas tradicionais”, realça Nuno Brito Jorge.
De acordo com Nuno Brito Jorge, fundador e CEO da Goparity, “a recetividade à campanha está a ser bastante positiva”. Nos primeiros dois dias foram angariados mais de 20 mil euros de cerca de 300 investidores e a campanha já obteve ao dia de sexta-feira, 7 de abril, um total de 61.768,25€ financiado por 787 investidores.
“Este projeto permite ter impacto numa solução para o futuro da alimentação, dado que a produção de proteína de inseto tem a vantagem de ser mais sustentável do que as alternativas tradicionais, ocupando muito menos espaço e gastando muito menos recursos para produzir a mesma quantidade de proteína”, declara Nuno Brito Jorge.