A Google entrou com uma ação contra a Agência de Proteção Financeira ao Consumidor depois de a agência emitir uma ordem colocando o gigante da tecnologia sob supervisão federal devido a preocupações com o Google Pay, de acordo com vários meios de comunicação, argumentando que a ordem da agência foi baseada num “pequeno número de reclamações não fundamentadas de utilizadores”.
A agência anunciou a ordem e afirmou que a Google Payment Corp. cumpria os requisitos legais para a supervisão governamental, o que significa que a agência irá monitorizar ativamente a Google e comunicar com a empresa para avaliar a sua conformidade com as leis de proteção do consumidor – colocando-a sob o mesmo nível de escrutínio federal normalmente reservado aos bancos.
A ordem foi emitida depois de a agência ter recebido queixas de consumidores sobre um serviço de pagamentos descontinuado de utilizadores que tiveram transacções erradas e tiveram dificuldade em receber ajuda da Google para as resolver, segundo o The Washington Post.
A Google processou a agência, alegando que a sua ordem se baseava num “pequeno número de queixas não fundamentadas de utilizadores” e argumentando que a supervisão seria uma “forma pesada de regulamentação”.
A ação judicial foi apresentada no tribunal distrital federal de Washington, D.C., e argumenta que, uma vez que a aplicação no centro da ordem do gabinete já não existe, não há risco para os consumidores, informou a CNN.
O porta-voz da Google, José Castañeda, disse à Forbes que a ordem “é um caso claro de exagero do Governo envolvendo pagamentos ponto a ponto do Google Pay, que nunca levantou riscos e não é mais fornecido nos EUA, e estamos a constestar isso no tribunal”.
(Com Forbes Internacional/Antonio Pequeño IV)