O autor do livro que inspirou a série televisiva de sucesso “House of the Dragon”, da HBO, e que criou o universo mais vasto de “Game of Thrones”, terá criticado a série numa publicação do seu blogue que entretanto foi apagada, uma semana depois de ter prometido elaborar as afirmações de que há muita coisa “errada” na série.
Martin foi ao seu blogue na semana passada para dizer que iria escrever uma publicação em breve “sobre tudo o que correu mal com ‘House of the Dragon’” e, na quarta-feira passada, terá elaborado uma publicação que entretanto foi apagada, mas que foi vista pelo The Hollywood Reporter e pela Variety.
A crítica de Martin, conforme descrito pelo The Hollywood Reporter, concentrou-se principalmente numa cena no episódio de estreia da segunda temporada que também foi criticada pelos fãs pelas diferenças em relação ao livro em que a série é baseada – o livro de 2018 de Martin “Fire & Blood”.
O autor afirma que a escolha do cocriador e showrunner Ryan Condal de não incluir o filho mais novo de Aegon e Helaena – Maelor – na primeira temporada da série alterou drasticamente a cena, enquanto no livro era “mais cruel, mais dura e mais assustadora”.
Aparentemente, Martin escreveu que a eliminação também deixou de fora uma parte importante do desenvolvimento da personagem Helaena, que na cena do livro tenta oferecer a sua própria vida em troca de um dos seus filhos, mostrando mais “coragem e força” do que foi retratado na série, onde ela tenta subornar os assassinos que perseguem a sua família.
Martin disse que concordou com a mudança depois de lhe ter sido dito que Maelor ainda poderia ser trazido mais tarde, mas que mais tarde foi feita uma “grande mudança” para eliminar a sua personagem, o que, segundo ele, suscita preocupações para as futuras temporadas da série.
Martin também avisou que “há borboletas maiores e mais tóxicas por vir” se a série continuar como planeada atualmente.
Martin é apontado como criador da série “House of the Dragon”, juntamente com Ryan Condal, e é produtor executivo da série, mas não é claro até que ponto está envolvido nas decisões relativas ao enredo ou noutras escolhas.
(Com Forbes Internacional/Mary Whitfill Roeloffs)