A consultora imobiliária CBRE divulgou o relatório ‘Benchmark de despesas comuns de edifícios de escritórios em 2020’, no qual, conclui que estes gastos apresentaram desvios de 6% em relação aos orçamentos aprovados no ano passado.
No relatório a CBRE faz uma análise sobre como as principais categorias de gasto, que englobam os serviços e fornecimentos que integram um orçamento de despesas comuns de um edifício de escritórios são impactadas por algumas das principais características, como por exemplo, a sua dimensão.
A consultora detalha que o custo médio por metro quadrado de Área Bruta Locável (€/m2) dos orçamentos de despesas comuns aprovados para 2020 foi de 2,63 euros por metro quadrado por mês, sendo que em termos de gastos reais os valores foram de 2,46 euros por metro quadrado por mês, o que traduz a redução de cerca de 6% face ao orçamento. E explica que “esta diferença tem como principal causa o impacto que a pandemia teve em alguns serviços que constituem os orçamentos de despesas comuns”.
Dos dados analisados, a CBRE salienta que, em 2020, a média dos orçamentos de despesas comuns dos edifícios localizados no CBD1, em Lisboa, foi mais elevada (3,16 euros/m2/mês). Na região de Lisboa, o Corredor Oeste foi a zona LPI cujos edifícios da amostra apresentaram a média mais reduzida (2,05 euros/mês).
No que diz respeito aos gastos reais e à dimensão, a CBRE apurou que, que para edifícios com Área Bruta Locável inferior a 4.500 metros quadrados, a média do valor dos gastos reais foi de 3,33 euros por metro quadrado por mês.
De acordo com a CBRE, os serviços com maior impacto nos gastos reais de 2020 são a vigilância (35%), os contratos de manutenção e reparação (em conjunto representam 20%) e a eletricidade (18%).