Não é por acaso que a poupança para a reforma é uma das maiores preocupações financeiras. Quando a Schroders, uma gestora de activos britânica, questionou recentemente os aposentados portugueses, percebeu que 18% dos reformados não têm rendimentos suficientes para viver confortavelmente.
O maior grupo, que reunia 59% dos aposentados inquiridos, gostaria de receber uma pensão superior para fazer frente às despesas do dia-a-dia.
O envelhecimento da população e o desequilíbrio da Segurança Social evidencia estatísticas negativas para os mais jovens: se quem se aposentou em 2016 recebeu, em média, uma pensão equivalente a 68,3% do seu último vencimento bruto, quem se reformar em 2060 deverá levar apenas 55,7%, segundo o Relatório sobre o Envelhecimento, que a Comissão Europeia publicou em 2018.
A zona onde vive, trabalha ou trabalhou não é necessariamente o melhor sítio para gozar a aposentação. Para além das melhores formas de garantir um pecúlio substancial para os anos de velhice, a FORBES foi também em busca das melhores localidades em Portugal e no estrangeiro para passar os seus anos dourados. Na edição de Novembro, nas bancas.