G7 aprova medidas para erradicar violência de género

Os ministros da Igualdade do G7 acordaram estabelecer um conjunto de sistemas para erradicar a violência de género contra mulheres e meninas, incluindo a prevenção da violência e o apoio às vítimas. Num comunicado conjunto do G7, pode ler-se que a “Declaração de Nikko”, assinada depois de um encontro de dois dias na cidade japonesa…
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A “Declaração de Nikko” aprovada pelo Grupo dos Sete contempla um conjunto de propostas para prevenir a violência e facilitar o acesso à justiça, saúde e habitação para as vítimas.
Líderes

Os ministros da Igualdade do G7 acordaram estabelecer um conjunto de sistemas para erradicar a violência de género contra mulheres e meninas, incluindo a prevenção da violência e o apoio às vítimas.

Num comunicado conjunto do G7, pode ler-se que a “Declaração de Nikko”, assinada depois de um encontro de dois dias na cidade japonesa com o mesmo nome, inclui uma série de propostas para prevenir a violência e facilitar o acesso à justiça, saúde e habitação para as vítimas. “Para eliminar todas as formas de violência de género, devemos estabelecer sistemas multissetoriais integrados com ênfase na prevenção da violência, apoio e proteção de sobreviventes e vítimas e garantia de acesso à justiça e responsabilização dos perpetradores”, refere o comunicado.

O documento destaca também os casos de assédio online, assim como os discursos de ódio e misoginia encontrados em redes sociais.

O mesmo comunicado defende que é essencial a participação plena e igualitária das mulheres na tomada de decisões a todos os níveis, justificando tratar-se de “uma questão de direitos humanos, que contribuiria positivamente para as condições económicas, sociais e políticas globais”.

Outra das propostas da Declaração de Nikko é a criação de um melhor ambiente de trabalho para as mulheres trabalhadoras nos setores do turismo, restauração e cuidados a idosos ou crianças, setores, tradicionalmente, com maior predominância das mulheres.

A reunião do grupo dos sete países mais industrializados do mundo, que decorre neste fim de semana, é a primeira deste tipo realizada no Japão, país que está no último lugar entre os seus pares quando se trata de inclusão das mulheres no mercado de trabalho e na política.

*Com Lusa

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