As jogadoras de futebol espanholas estão em greve, faltando pelo menos aos dois primeiros jogos da época, depois de não terem chegado a um acordo com a liga sobre melhores salários, numa altura em que o futebol espanhol continua a lidar com as consequências do facto de o presidente da federação ter beijado uma jogadora de forma não consensual após a vitória do país no Campeonato do Mundo.
O maior dos sindicatos anunciou a possibilidade de uma greve na semana passada, afirmando que espera conseguir “um tratamento justo e equitativo para as jogadoras”, sendo o principal ponto de discórdia a remuneração.
As jogadoras pedem que o valor do salário mínimo seja aumentado para cerca de 24 mil euros este ano, embora tenham baixado para cerca de 23 mil euros ao tentar negociar, mas disseram no anúncio da greve que a Liga F não discutirá um mínimo acima de 19 mil euros.
A Liga F disse num comunicado que propôs um aumento gradual ao longo de três anos para chegar ao valor pedido inicialmente, e propôs a eliminação dos contratos a tempo parcial e o aumento dos benefícios de cuidados infantis, mas que a resposta do sindicato foi “negativa”.
(Com Forbes Internacional/Molly Bohannon)