Em vésperas das eleições legislativas, marcadas para 10 de março, Portugal vive num momento de incerteza quanto ao futuro. Face a este cenário, a Forbes Portugal lançou o desafio a personalidades de diferentes quadrantes da sociedade portuguesa para apresentarem as suas ideias para alavancar o País.
Empresários, académicos, economistas, músicos, escritores, influencers, portugueses e estrangeiros aceitaram o repto de pensar Portugal com o mote de inspirar os novos governantes.
Para a escolher as três capas, que já estão nas bancas, apostámos nas premissas que marcam o nosso ADN: inclusão, governance e sustentabilidade.
Isabel Capeloa Gil, presidente da Federação Internacional das Universidades Católicas, é uma das protagonistas que faz a capa da edição de fevereiro/março e que, no seu testemunho, defende que se deve aumentar a competitividade do ensino superior, permitindo estratégias independentes das legislaturas. E sugere também uma reforma do currículo e dos conteúdos do ensino secundário, atualizando-os permitindo uma formação de saída no 12º ano mais holística e menos especializada.
O presidente da Águas de Portugal, José Furtado, puxa a brasa à sua sardinha e lembra que a proteção da água representa à escala mundial o combate do século. José Furtado realça, entre outros pontos, que Portugal tem de progredir na reforma do enquadramento legal e institucional, na mais justa repercussão de custos económicos e ambientais, na eficácia, eficiência e sustentabilidade de um excessivo número de operadores.
O diretor-geral da GSK Portugal, Eric King, trouxe a visão de um gestor norte-americano a operar no mercado português. Atuando na indústria farmacêutica não deixou de salientar que é crítico aumentar o investimento público em prevenção, que representa atualmente menos de 2% do orçamento da saúde, sendo Portugal um dos países da OCDE com menor investimento nesta área. Numa altura em que o Pais tem uma esperança média de vida acima da média europeia, mas com menor qualidade de vida, Eric King sublinhou a necessidade de se apostar na prevenção, sobretudo através da vacinação, o que contribui para o aumento da qualidade de vida da população adulta.
Estas 100 ideias para pensar Portugal fazem parte do trabalho de fundo que pode ler na edição 72 da revista.