A Forbes Global Properties Summit chegou a Portugal esta semana e a Quinta do Lago foi palco de diversas conversas sobre o mercado imobiliário de luxo e a marca Forbes. Sendo assim, não é de estranhar que o primeiro painel tenha reunido Sean Moriarty, CEO da Quinta do Lago, Alda Filipe, presidente do board de Vale do Lobo, e Sebastian Bastos, managing director na Fastrooij, para debater o tema “Golden Triangle”. Falamos da região que abrange Vilamoura, Almancil e as áreas dos resorts de luxo Quinta do Lago e Vale do Lobo. O painel foi moderado por Michael Jalbert, CEO da Forbes Global Properties.
“Tem de se estar aqui para se conseguir descrever como é viver aqui”, afirma o CEO da Quinta do Lago, garantindo que, de forma a manter os padrões elevados do local, têm que “investir e reinvestir bastante no resort”. Com isso em mente, o próximo passo do projeto passa por garantir a longevidade daqueles que o procuram. Ou seja, fazer com que aqueles que procuram uma segunda casa, optem por ficar a longo prazo. A forma de o fazerem passará por garantir que os clientes têm tudo o que precisam neste local, mas em breve, segundo o CEO, mais se saberá sobre este tópico.
Durante o painel, Sean também acabou por dizer que a Forbes Global Properties já conseguiu algo em Portugal que ninguém tinha conseguido antes: “Nós não fazemos parcerias com ninguém, a Forbes é a primeira desde há muito tempo”.
Com a ideia do luxo cada vez mais diversa, dependendo daquilo que são os gostos e estilo de vida de cada pessoa, a audiência acabou por lançar aos oradores a questão sobre a forma como definem aquilo que é o luxo hoje em dia. Alda, assim como Sebastian, acreditam que o segredo está na autenticidade. “Os clientes valorizam a autenticidade”, dizem.
Seguiu-se uma apresentação de David Gassman, director of branded ventures da Forbes, onde se falou sobre aquilo que representa a marca Forbes. “O nome Forbes coloca-o dentro da sala”, afirma, realçando que este projeto foi construído com o negócio da indústria dos media como base. A partir daí, trata-se de tirar vantagens do nome que já estava estabelecido.
Para membros deste projeto, a ideia é que se consigam dividir sinergias para que, no final, todos ganhem. Incluindo até as licenças da revista espalhadas pelo mundo. “Por serem independentes, significa que não os podemos obrigar a cobrir um grupo em específico. Então é nossa prioridade garantir que fazemos a introdução ou a reintrodução. Para que sintam [os membros] que têm o apoio do nosso grupo, mas também do grupo com a licença no vosso país. Não podemos prometer que isso vai acontecer sempre, mas podemos fazer disso uma prioridade nossa”, afirmou David.
Marcus Benussi, diretor na Forbes Global Properties, também esteve presente no evento e explicou a forma como escolhe, por toda a Europa, os melhores membros para se juntarem ao projeto. “Encontro a empresa certa quando sinto que se empenham, têm paixão, sabem do que estão a falar, sabem de marketing. E, acima de tudo, têm luz nos olhos”, disse.
O evento não terminou sem o anúncio do local da próxima Forbes Global Properties Summit: Será no Havaí, nos dias 12 e 13 de dezembro. O anúncio foi feito por Matthew Beal, da empresa Hawai‘i Life, que durante a sua intervenção pediu aos presentes para definirem os atributos da Forbes Global Properties e explicarem como usam a marca.
Consultoria, global reach, respeito, descrição, um sonho e uma oportunidade foram as respostas à primeira questão. Sobre a segunda: Recrutamento, atrair novos talentos, desenvolvimento, crescimento, conhecimento, aumento do valor das vendas.
Além da conferência, foi pelas casas que a maioria das pessoas foi durante estes dias para o Algarve. Na quarta-feira, a Forbes Global Properties organizou visitas a alguns dos maiores projetos da zona. A Forbes Portugal mostra-lhe os detalhes de duas das casas, uma terminada e a segunda num empreendimento ainda em construção.