A Paynest é uma plataforma de pagamento flexível de salários, destinada a empresas, que permite ao colaborador evitar recurso ao microcrédito, resgatando uma parcela do salário pela qual já trabalhou. Esta jovem empresa arranca agora a sua atividade em Portugal.
A solução com ADN português apresenta-se como “uma ferramenta de atração e retenção de talento para as organizações” numa altura em que “é o profissional que escolhe o empregador e não o contrário. Por isso, cada empresa precisa de se diferenciar através de benefícios relevantes que vão além do salário. Face ao cenário de inflação e de perda de poder de compra, vemos que a opção de pagamento flexível pode ser realmente diferenciadora”, afirma Nuno Pereira, CEO e fundador da Paynest.
Fundada em 2022 pelo português Nuno Pereira e pelo empreendedor em série, Michalis Gkontas, a Paynest tem como missão acabar com os microcréditos a que se recorre quando há imprevistos ou despesas de última hora que não podem esperar pelo fim do mês para serem cobertas.
“Do ponto de vista do colaborador, este benefício permite-lhe ter a confiança de que, numa situação de emergência, a sua empresa está preparada para o apoiar, o que reduz as suas preocupações e faz com que se sinta melhor no seu local de trabalho. Consequentemente, terá maior tendência para se manter nesta entidade, aumentando os valores de retenção da organização”, afirma Nuno Pereira.
“Do ponto de vista do colaborador, este benefício permite-lhe ter a confiança de que, numa situação de emergência, a sua empresa está preparada para o apoiar”, destaca o CEO da Paynest.
Para as empresas que pretendem disponibilizar o serviço da Paynest, “o processo é simples e rápido”, refere a empresa que explica como tudo funciona: basta definirem as condições que querem oferecer e criarem o fundo dedicado aos adiantamentos, e a Paynest integra a solução com o sistema de processamento de salários, sem necessidade de interrupções ou mudanças nos processos da organização.
Ao longo do tempo, os empregadores podem ajustar e personalizar as suas definições em qualquer altura, através da plataforma de gestão, assim como acompanhar os movimentos e obter uma visão geral da situação económica e da literacia financeira dos seus colaboradores.
Já o trabalhador só tem que instalar a app da Paynest e para ter acesso gratuito e instantâneo à parcela do salário disponibilizada pela empresa e às ferramentas de literacia financeira gratuitas, incluindo o apoio personalizado e confidencial dos coaches financeiros.
E as comissões?
Em relação à comissão da Paynest, esta fintech oferece duas modalidades para se adaptar às diferentes realidades de cada empresa: uma primeira em que cobra uma pequena mensalidade por cada colaborador ativo na plataforma e uma segunda em que é cobrado um valor fixo por cada colaborador da empresa. O valor mínimo é de 1€ por colaborador.
A comissão é cobrada ao empregador. Para os colaboradores em Portugal, a app, os seus conteúdos e acompanhamento personalizado pelos coaches são gratuitos, assim como os adiantamentos salariais.
Mecanismo de prevenção de endividamento
A par da funcionalidade de adiantamento de salário, a plataforma apresenta um mecanismo de prevenção de endividamento baseado na promoção da literacia financeira, através de artigos personalizados ao utilizador, e do acesso a uma equipa de coaches financeiros, os quais dão apoio individualizado e confidencial, respondendo às questões de cada colaborador, através de um chat.
Do lado das empresas, a Paynest atua como um benefício com impacto no bem-estar financeiro dos seus trabalhadores, “já que as preocupações financeiras estão no topo das prioridades apontadas por estes. Adicionalmente, o facto de se libertarem destes problemas permite que sejam mais produtivos e estejam mais felizes no seu local de trabalho, aumentando, assim, os níveis de retenção”, referem os responsáveis da empresa.
A Paynest arranca em simultâneo em Portugal e na Grécia, países com baixos níveis de literacia financeira e um menor poder de compra, e pretende, em 2023, consolidar-se nestes mercados, mas também expandir para outras geografias e estabelecer relações de longo prazo com os principais empregadores.