A comunidade Portuguese Women in Tech (PWIT), com o apoio do ScaleUp Porto, lançou uma ferramenta para startups, com o propósito de promover os valores de diversidade e inclusão dentro do ecossistema nacional.
O playbook “Diversity, Inclusion & Belonging” dirige-se a líderes e equipas de Recursos Humanos que gostariam de ter uma espécie de roteiro acerca de como construir uma cultura empresarial que contemple estes princípios.
Mostrar que a diversidade é uma vantagem competitiva para as empresas e comprovar que fomentar questões como a igualdade de género pode mesmo ter um impacto muito positivo no crescimento económico global são alguns dos grandes objetivos da iniciativa, que ambiciona envolver toda a comunidade empreendedora e impulsionar ações concretas.
O playbook “Diversity, Inclusion & Belonging” está disponível .
A ferramenta explora os conceitos de diversidade, inclusão e pertença, explicando a importância de os promover dentro das empresas e abordando as formas como esta promoção pode ser feita – através de um plano de ação, passo a passo.
O documento ajuda ainda as startups a fazerem uma avaliação do seu ponto de situação no que diz respeito a estes temas e apresenta bons exemplos que podem servir como referência.
Em simultâneo, a PWIT e o ScaleUp Porto lançam entrevistas a profissionais do ecossistema português, que podem ser visualizadas no canal de YouTube da comunidade e incluem recomendações e conselhos, tendo em conta o know-how de quem trabalha com estas matérias, já testou iniciativas e avaliou resultados.
Ana Sanches, VP of Diversity, Equity and Inclusion na Teleperformance; Filipa Ferreira, Senior Director of People Portugal & Global Employee Experience na Talkdesk; Luis Simões, cofundador da LemonWorks (Mindera); Nádia Cruz, Communication and Marketing Manager na Natixis; Sara Gorjão, Chief People Officer na tb.lx; e Sofia Matos, Head of People & Culture na Infraspeak são os seis nomes que partilham as suas experiências particulares.
“Em Portugal, há ainda um longo caminho a percorrer no que diz respeito à discussão e promoção deste tipo de temáticas”, refere Inês Santos Silva, cofundadora da Portuguese Women in Tech.
“Em Portugal, há ainda um longo caminho a percorrer no que diz respeito à discussão e promoção deste tipo de temáticas. Acreditamos, no entanto, que iniciativas deste género e as boas práticas a que já podemos assistir dentro de algumas empresas – que acabam por servir como role models – são um contributo extremamente relevante e que nos permitem afirmar que estamos na direção certa. Esperamos que o playbook e as entrevistas que agora lançamos possam servir como inspiração e referência para um número significativo de startups a atuar no nosso país e que estas acabem por contagiar positivamente outras tantas”, realça Inês Santos Silva, cofundadora da Portuguese Women in Tech.